Um conto abstrato

Na minha cabeça passava um monte de coisa absurdas.
Acho que são essas sutilezas que permeiam a gente.
Sem saber mesmo de nada percorri aquele quarteirão rompendo com o abstrato da pequenez. Essa mediocridade ainda me mata. Absurdo! Irrelevante, diria...
Não, não posso ser tão rude assim, mesmo não tendo pensamentos tão contagiantes, mesmo não sendo o fila-da-puta mais astuto do planeta. Mas quem eu quero enganar?, a mim mesmo? Vou a forra, vou me mudar, em breve, vocês verão.
Continuo pensando em tudo que cometi. Alguns diriam que sou feliz. Até posso ser. Querendo posso ser tudo, até mesmo ser feliz.
Quanta baboseira num pequeno e curto espaço de tempo, quantas indelicadezas. Não estou muito preocupado em relação a isso, me preocupo mais com outras coisas.
Nem sei mais...Algumas cenas me marcam, tenho vistos algumas chocantes, pelo menos para mim, hoje de manhã vi mais uma. Como gostaria de influenciar essa cena, altera-la de alguma forma.
Mas tem algumas coisas que leio que diz o contrário. Todas essas teorias de merda, uma grande bosta condizente com a situação de quem está passando por isso. Você lê a porcaria, a sua subjetividade relaciona com esse tempo, então você é fisgado pela noção do autor. Bingo!, caiu na rede, não refletiu sobre aquele texto, apenas engoliu.
Não caia na teoria, busque a prática, ela sim vale a pena.
É isso.

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