CINECLUBE LUNETIM MÁGICO - programação dezembro

CINECLUBE LUNETIM MÁGICO

Rua Augusta 1239, 1º. Andar, conjuntos 13 e 14
Sábado, 20 de Dezembro, às 19 horas


www.lunetim.blogspot.com / www.lunetim.com.br
jmontalvao@yahoo.com.br / curtas@lunetim.com.br
11 – 7038.6836

PROGRAMAÇÃO:


Verde no Cinza – documentário - 13 minutos
Direção: Bruno Reinoldes


No alvoroço caótico da cidade de São Paulo, as contradições gritantes entre o meio ambiente que sobrevive no meio do concreto.


Kalidoscópio Gigante – ficção - 12 minutos
Direção: Mario Dalcendio Jr.


A opressão da grande cidade sobre as pessoas; um homem e uma mulher saem de seu trabalho para ir a um encontro, mas a longa espera do ônibus faz desistir. Vão a um parque e lá encontram um "anjo".


Boxe de Viaduto - Academia Garrido – documentário - 13 minutos
Direção: Andrea Lucas, Eduardo Yamatogi


Sob o Viaduto do Café na Rua Santo Antônio, uma academia de
Boxe ao ar livre torna-se a atração daqueles que passam por lá. Conhecido pela sua localização e pela sua tradicional forma de treinar seus atletas, a Academia do Garrido é retratada pelas pessoas que a freqüentam e por aqueles que passam todos os dias pelo local.




REALIZAÇÃO:
CINECLUBE LUNETIM MÁGICO

APOIO:

CINECLUBE BAIXA AUGUSTA e PONTO DE CULTURA AUDIOVISUALISTAS

APOIO CULTURAL:
CULT ZONE (www.cultzone.com.br)
FHYTOTERÁPICA (www.fhytoterapica.com.br)

passeio no parque dom pedro-jonilson montalvão


identidade cultural - jonilson montalvão

A identidade cultural de um ser humano evidencia seus conjuntos de transformações, sugerindo algo na sua existência. Algumas destas transformações são um imbróglio de tudo o que sentimos e passamos.

Somos um conjunto de sentimentos e razões, e em alguns casos, a inteligência acaba por separar essas duas disposições ordenadas. A questão cultural se assemelha a nossa qualidade de pensamento e raciocínio subjetivos e objetivos.

Numa cultura de massa, disposições (ir) relevantes são sempre jogadas para uma ‘’linha de produção’’; isto é, todos são bombardeados pela mesmice. Já nos anos 30, 40 e 50, essa grande indústria cultural fomentava seus primeiros alardes; vários meios de comunicação surgiram nessas épocas, também foram se formando grandes empresas, essas foram de extrema importância para a nova forma de produção da cultura de massa que iria se estabelecer dali para frente.

Contrapondo essa indústria de massa, alguns pensadores da Escola de Frankfurt, na Alemanha, entre eles Adorno e Marcuse, tinham um raciocínio crítico perante tal indústria; pensando também uma grande indústria cultural, mas com uma representatividade, uma indústria cultural inovadora. Tais pensadores se baseavam nesse pensamento para desenvolver conceitos e mecanismos para que a verdadeira cultura fosse estabelecida pela não imposição que a cultura de massa vinha praticando e se estabelecendo.

Adorno proporcionava e provocava uma teoria fundamental para a compreensão da obra de arte como um complexo multidirecional: Uma grande obra de arte não pode simplesmente ser observada do ponto de vista racional, mas, também, a partir de um conceito onde o artista criador se mobilizou para criar uma obra cheia de referências, e tais referências passam por um processo magnânimo de desenvolvimento intelectual e emocional.

Quando estamos diante de uma obra de arte (música, pintura, fotografia, cinema etc.), temos que pensa-la e senti-la em vários níveis de um complexo onde o esforço torna-se um aprendizado que transformará nossas condições de pensar e agir; não apenas como um entretenimento simplório.

Ao contrário da indústria cultural, a verdadeira cultura nos dimensiona um abarrotamento de identidade cultural ampla de uma experiência itinerante e sem fronteiras.

Cineclube Lunetim Mágico




O Cineclube Lunetim Mágico realiza todo o último sábado de cada mês seu projeto de exibição de curtas-metragens independentes. No mês de dezembro, excepcionalmente, dia 20.

A idéia é bem simples: às 19 horas começam as projeções, depois há um bate papo descontraído onde diretores, produtores, atores, atrizes, realizadores em geral conversam sobre a realização de seus filmes. Com isso todos se conhecem e, de repente, até pode surgir uma parceria para futuros projetos.

Enquanto isso os DJs do projeto Degusta Groove aquecem o ambiente, com sua música performática. O encontro finaliza com boa música, espaço para uma conversa agradável e tomar uma cervejinha.

O projeto acontece em parceria com o Cineclube Baixa Augusta e Centro Cineclubista de São Paulo, na Rua Augusta, 1239 – cj 13/14, às 19 hs.

Contatos: Jonilson 7038-6836, Henrique 3944-8426

www.lunetim.blogspot.com
jmontalvao@yahoo.com.br
curtas@lunetim.com.br

O silêncio das mensagens eletrônicas

Desde quando comecei a utilizar mensagem eletrônica na minha vida, acho que isso já beira mais de meia década, que não consegui entender uma coisa: a gente manda a mensagem e o sujeito pode ou não ter recebido? É possível saber se recebeu com segurança? É? É. Segundo vários recursos é possível; há inclusive aquelas respostas automáticas que dão conta de avisar o emissor de que sua mensagem bateu no gol do destinatário dela. Eba!

Mas invoco isso com a desculpa pra falar um pouco das relações atuais, vinculadas e articuladas a partir da Rede também. O que tem me dado muita manga chupada na boca pra panos secos e molhados de toda sorte nessa lavoura que alguém entregou a Deus. Os costumes dos mais velhos aos poucos vão se incorporando às novas tecnologias, e os dos mais novos já são as próprias inovações com as antenas (feito chifres) do demo interligando todas as estações dos novos saberes...

Estou nem aí para um monte de coisas, e não sou preservador de nada, nem me interessa um monte de outras conotações mais cristãs do que humanas, eticéteras e tais, mas muito me incomoda quando envio um e-mail (devíamos chamar isto de mensagem eletrônica, sempre) e o sujeito do outro lado da ponta da corda que se liga à rede, não me responde e dá o assunto nem começado por encerrado (rima onde não há intenção do versejar atrapalha, acho)!
Fico furioso no meu silêncio besta de diabo urbano, nem pobre e nem rico, mas diabo humano com isso de ignorância tirana.

Porque: pra mim que sou outro do lado da ponta da corda da rede balançada com alguma amizade juntada na horta dessa vida, vale tanto uma mensagem eletrônica quanto um “bom dia”, “boa tarde”, articulados com a cara e a coragem de ser gente quando se encontra outro par na nossa encruzilhada. Há que ser respondido...! E, digo, mãe que não ensinou filho à essas educações (que creio serem bem poucas) ensinou sujeitos pela metade nesse mundo que soltaram a Deus.

Assim, se alguma vez virei a cara a alguma mensagem eletrônica com o silêncio, também devo levar um sabão, antes que minha mãe ressuscite n’alguma assombração das noites pra me puxar as orelhas que seguram a minha cabeça. Oxalá, assim acerto tudo por aqui e nada fico a dever àqueles outros diabos de lá. Respondido.


(Cacá Mendes)

Um blog que você vai ver:

Crônica de Segunda

cronicaseg.blogspot.com

escrita - jonilson montalvão


Sempre que estou escrevendo procuro denotar algumas situações que me são (ou soam) normais. Lógico que para quem, por eventualidade, ler meus textos, isso nem sempre causará uma impressão inteligível. Talvez nem cause nada, mas aí já outra história e eu nem sempre escrevo pensando em quem vai ler, não nesse caso. Talvez a questão básica, ou a emblemática da escrita, seja essa mesma busca pela emoção de um texto que nem sempre concordamos com o autor. Isso se dá em âmbitos bem maiores do imaginado e do previsto pela nossa estética. A causa pode ser a de um detalhe, ou apenas um simples pormenor, num sentido dúbio e irregular. Com isso vamos, também, nos aprofundando e aprimorando nosso ser...
Por outro lado, lendo alguns contos, romances... enfim, qualquer coisa notável, sentimos a transparência do autor no mais puro e sensacional resplendor. Este sairá de sua toca, vislumbrará a razão – depois a deixará de lado por motivos óbvios – e transcorrerá sua emoção no papel ou, em muitos casos, na tela do micro. Esse é o meu caso.
Bem mais amplo do que possamos imaginar é a vasta sensibilidade de paródia do texto, a quem realmente interpelamos, na maior obviedade possível e impossível, dentre tantas outras singularidades que possam muito bem nos ser utilizável. Sem sentimento não há arte, essa é a minha opinião. Por mais que a geometria e a matemática estejam implícitas nas formas artísticas, é a emoção que determina nosso olhar e nosso sentimento quando diante de uma obra de arte. Também em alguns textos não há diferença, sentimos isso nas poesias, basta lermos Fernando Pessoa em toda a sua estética emocional – em alguns casos até implementado pela objetividade. As metáforas (objetivas) da sua filosofia/poesia são absolutas no sentido que se completam por si mesmas; isso nos atravessa e não temos como ficar imunes.
O maior resplendor da estética da escrita está em contrapor, ou justificar o injustificável pela absorvência da transformação do texto em atos (prol a alguma coisa). De fato, temos, então, a maior saliência da mente pensante. As odes de qualquer ponto culmina em dizer, mostrar, ou, até mesmo, contradizer o leitor, que nesse momento, transforma-se em sujeito ativo da coisa.
Temos um percurso de materialização da palavra, da escrita. Essa é uma forma da representação, um signo, que ao trazer para o conjunto textual, as palavras tornam-se completas e ganham uma vida distinta no seu próprio discurso.


jonilson montalvão
www.jonilsonfoto.blogspot.com

HABITAÇÕES - jonilson montalvão










série habitações

jonilson montalvão
www.fotostrabalhos.blogspot.com

ESTRÉIA EM SÃO PAULO! De 16 de novembro a 7 de dezembro


"Os Conversadores"


O músico Edson Tobinaga e o poeta Cacá Mendes não são cantores, são faladores de música, ou, simplesmente, OS CONVERSADORES.

A dupla se utiliza da trova, do ato de *trobar, para construir junto com público um espetáculo atual, simples, divertido e comunicativo...


Um espetáculo de música falada e fala musicada, que além de execução de composições e poemas de autoria dessa dupla, a platéia entra em cena para participar de um breve Sarau, em que as pessoas são convidadas a falar poesia, contar uma história curta ou mesmo cantar uma música. E se o convidado não for afinado, não tem problema, ali todo mundo pode ser o que quiser!


No mais, em Os Conversadores o público vai se divertir, se divertir, se divertir...



*Trobar, segundo Houaiss:

Etimologia
Provç. trobar 'compor versos', prov. do lat.vulg. tropáre < contropáre 'falar figuradamente, fazer comparações'; f.hist. sXIII trobar

**Trobar, segundo nota no livro: A Arte da Poesia- Ensaios de Ezra Pound

POUND, Ezra. A arte da poesia Ensaios de Ezra Pound. 1ª ed. Editora Cultrix, 1976.164p.

Composição poética; literalmente, “encontrar”.


Maiores informações: Motiva Produções e Eventos

motivapro@gmail.com

(11)3214-2975

Sempre aos domingos, às 19 horas.

Ingresso: R$ 20,00 inteira
Meia : R$,10,00 para estudantes, artistas e trabalhadores da cultura em geral, professores, idosos; para quem imprimir e apresentar na porta este aviso, também está valendo.




Local: Cineclube Baixa Augusta

Rua Augusta, 1239 conj.13/14

São Paulo-SP

(próximo ao metrô Consolação, Rua Augusta sentido Centro)

Os etis do keti - e o guarda-chuva que não devolvi - cacá mendes

Chovia muito aquele dia, eu tinha ido fazer uma visitinha ao Zé Keti, ele morava na Rua Gravataí, travessa da Praça Roosevelt, e aquele dia o Zé estava sozinho, melancólico como a chuva que lavava São Paulo. Me perguntou pelo Chiquinho (o artista plástico Chico Martins, amigo em comum), o cara que me apresentara a ele..

O compositor e cantor tinha sempre à mão uma garrafa de qualquer bebida que ele chamava de pingueti, assim, botando “eti” em tudo, no final das palavras. Espécie de apropriação para carimbá-las, ao seu gosto e prazer, com a Sua marca “eti”, originado do seu Keti que por sua vez viera da expressão “quieto” - segundo ele próprio - ao apelido que lhe deram por ter sido um sujeito que nunca falava muito, ou quase nada (claro, isso em outros tempos, antes da fama que músicas como Máscara Negra lhe trouxera).

Naquele dia chuvoso, o Zé, como sempre, me mostrara mais uma de suas músicas, à base do som tirado de uma caixa de fósforos, enquanto esperávamos o frangueti que seria a mistura do nosso almoço improvisado, rapidamente, para nos matar de graça a fome. Os seus “etis” iam sendo “colados” nas palavras, como sufixos, dando-lhes um tom de galhofa e intimidade, fosse qual fosse o assunto, tudo do jeito “eti” de ser do Zé... O compositor de origem popular, experimentado na arte de compor parecia querer sempre infiltrar-se nas palavras gastas e nelas imprimir sua marca quase pitoresca e, às vezes melancólica, e delas fazer o seu próprio vocabulário, originalíssimo... Daí, o seu Keti seguia à risca a conduta eti-ca de recriar o seu reinado de palavrórios , segundo sua própria lei e ordem, e desordem. Afinal, o cara que nunca mais ficou quieto! Agora, o Keti!

Mas voltando ao frangueti daquele dia de chuva próximo da Roosevelt, o Zé, sempre muito simpático e simples, dividia tudo que tinha, fosse o que fosse e tivesse ao seu alcance... Eu não lembro direito da música nova que ele me mostrara na ocasião, mas estou certo, e lembro bem, ele dizia ser em parceria com o amigo Chiquinho. Com quem dividia outras alegrias, pinguetis, franguetis, churrasquetis, etc., etc..

Naquela mesma ocasião me “cutucou” para que eu fizesse a produção de um show (pois há muito não fazia nada nesse sentido), quando soube das minhas habilidades de produtor cultural. Saí fora, delicadamente, cheio de vergonha e assustado, porque me achava incompetente para uma tarefa daquela monta. Enfim, não captei a mensagem do artista, apenas ouvi da sua música, batucada ao vivo numa caixinha “pinheiro”, eu acho, comi da sua comida, e por fim ainda levei dele, emprestado, um guarda-chuva (que assumo), nunca tê-lo devolvido. E o cantor e compositor, se pudesse dividia até a fama, e dividia mesmo! Porque tratava a todos que chegavam perto, como amigo, sem malícia, tão puro quanto os olhos de um garoto.

Não saberia dizer como, mas perdi o contato com o ele, e tempos depois o vi num desses programas de TV, sendo entrevistado, e se oferecendo para fazer shows. Alguns anos após essa aparição na TV, veio-me a notícia da sua morte. Com isso também uma melancolia, porque, confesso agora, tive várias vezes oportunidade e condições de gravar em vídeo o compositor, ouvir tudo que ele tinha a dizer - e dizia mesmo, e não fiz. Não fiz. Leite perdido.

Só sei dizer que aquele guarda-chuva era como um pedaço do samba, um pedaço do Rio de Janeiro oferecido a mim, e eu não soube devolver com a mesma fineza, a mesma gentileza. E até onde sei, não há nenhum registro dessa sua “eti-ca”com as palavras, exceto o testemunho de pessoas daquela fase (conheço duas ou três).

Bobagem minha, a eti-ca ketiana nem precisa de mais documentação e coisas e tais, já está sacramentada em versos como: “Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar...”, ou “Eu sou aquele pierrô/Que te abraçou/Que te beijou, meu amor...” ou “Se alguém perguntar por mim/Diz que fui por aí.”. E fui.

Fora da órbita
Sorria, São Paulo: quatro anos é só um tiro de espingarda, e nem será notado pelos paulistanos. na cara.
Só no coração.

(Cacá Mendes)
cronicaseg.blogspot.com

MOSTRA DE CINEMA PALESTINO

3ª MOSTRA DE TEATRO DE RUA LINO ROJAS

de 8 a 16 de novembro de 2008, em S.Paulo.
O Cabra que Matou as Cabras, da Cia. Nu Escuro, de Goiânia
Dia 14/11 às 11h │Local: no Anhangabaú, em frente ao Correio, Centro, São Paulo



O Cabra que Matou as Cabras

Acontece de 8 a 16 de novembro em São Paulo a 3ª. Mostra de teatro de rua Lino Rojas. Na programação do dia 14 de novembro, às 11horas, vindos especialmente de Goiânia para se apresentar na Mostra, a Cia de Teatro Nu Escuro e sua comédia de rua O Cabra que Matou as Cabras. A peça é baseada na obra medieval francesa A farsa do advogado Pathelin e a direção geral é de Hélio Fróes. A história é cômica e retrata circunstâncias bem próximas do cotidiano: a trama ocorre em torno das tramóias criadas pelos personagens para tirarem vantagens uns sobre os outros. A principal é a de um advogado, vigarista, que sobrevive aplicando pequenos golpes em seus clientes. Se relembrarmos episódios da atual reforma do sistema judiciário brasileiro, vemos que não estamos muito distantes do que se via no período em que o texto foi composto, diz Hélio Fróes. O espetáculo levanta temas como política, hierarquia, opressão, sempre com muito humor e ironia.

Em O Cabra que Matou as Cabras, a Cia de Teatro Nu Escuro emprega uma série de elementos da arte popular brasileira, tradicional e contemporânea. Estão presentes a linguagem circense, o teatro de bonecos, a literatura de cordel, o repetente nordestino, as músicas populares brasileiras. A trilha sonora é integralmente entoada pelo elenco, que, sob a coordenação do percussionista Sergio Pato, utiliza instrumentos como o violão, cavaquinho, flauta, zabumba, triângulo, pandeiro, ganzá, tamborim, etc. Em seu processo de montagem, a equipe da Cia de Teatro Nu Escuro passou ainda por um intenso trabalho de pesquisa histórica e de linguagens cênicas, instruídos por pesquisadores como Maurício de Bragança (UFF/RJ) e Pedro Plaza (UFF/RJ). Além de Sergio Pato, são parceiros nesta produção profissionais como Mara Nunes, design de interiores, que executou o cenário e Izabela Nascente, que ficou a cargo dos figurinos e bonecos. O elenco é formado por Abílio Carrascal, Adriana Brito, Eliana Santos, Izabela Nascente e Lázaro Tuim.

Prêmios

O espetáculo, que estreou em 2004, ganhou o prêmio de Destaque Cultural do Ano, pelo Conselho Estadual de Cultura em 2005, vem do sucesso da Caravana Funarte, realizada nos Estado do Tocantins, Goiás e Brasília, e também de participar de vários festivais, entre eles a Mostra Pascal Carlos Magno em Blumenau/SC, o I Litoral Encena em Caraguatatuba/ SP, Mostra de Teatro em Guarulhos/SP e Festival Palhaçada em Goiânia. A peça também ganhou sete prêmios no 11º. Festival Nacional de Teatro de America/SP em novembro de 2007. Melhor Espetáculo (O Cabra que Matou as Cabras), Ator (Ablio Carrascal), Figurino (Izabela Nascente), Cenário (Mara Nunes e Hélio Fróes), Maquiagem (Cia Nu Escuro), Trilha Sonora (Sergio Pato) e Júri Popular.



Site
www.nuescuro. com.br

O documentário Um Cabra Nu Escuro

http://br.youtube. com/watch? v=oknnWjd1VwY



E o blog

identidadenuescuro. blogspot. com

Saude e anarquia

www.google.com/ s2/sharing/ stuff?user= 1026474618279104 62590
esse endereço de um video bem interessante sobre a fome no mundo, feito por anarqusitase muito bem elaborado, é uma pouco antigo e oeto e brando, mas se puderem, assistam, por favor.

Oficina: As Ciências Sociais e os 75 anos da FESPSP

Criada em 1933, a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP)
participa há sete décadas dos principais eventos da história das Ciências
Sociais do Brasil. Responsável pela implantação da primeira instituição de
ensino em Sociologia, promoveu experiências inéditas em pesquisas de campo da
realidade social do país. Ao longo de sua história, renomados intelectuais e
professores passaram pela FESPSP, como Sérgio Buarque de Holanda, Darcy Ribeiro
e Florestan Fernandes. Na atividade, o participante poderá conhecer um mais a
respeito da contribuição da FESPSP para a institucionalizaçã o das Ciências
Sociais.

As Oficinas Temáticas Livres da FESPSP são gratuitas e abertas ao público em
geral. Os interessados podem obter mais informações por meio do site
www.fespsp.org. br/oficinas ou pelo telefone (11)3123-7810. As atividades
acontecem na unidade localizada à Rua General Jardim - 522, na Vila Buarque,
próximas às estações República e Santa Cecília do Metrô

SEMANA TEMÁTICA: LITERATURA INDEPENDENTE

CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE
ATIVIDADES GRATUITAS


A terceira edição do projeto Semanas Temáticas promoverá atividades variadas para discutir estratégias de produção e circulação literárias alternativas, marginais ou independentes com relação ao grande mercado editorial.


Organização: Dolores Biruel
Curadoria: Érica Peçanha do Nascimento


Exposição: Manifestações literárias independentes e marginais

De 12 a 25/10 - das 10h às 20 (terça a sábado) e das 10h às 18h (domingo) | Biblioteca |

Com textos, revistas e livros de autores ligados a movimentos literários independentes ou marginais.



Debate: Independência, Marginalidade ou Resistência? Estratégias de publicação e circulação

Dia 11/10, sábado - das 16h às 17h30 | Biblioteca| 80 vagas
Com:

Allan da Rosa – escritor, educador, radialista, cineasta comunitário e organizador do selo independente Edições Toró, voltado para a publicação da literatura periférica e financiado pelo VAI - Valorização de Iniciativas Culturais da Prefeitura de São Paulo.

Eduardo Lacerda – poeta e produtor cultural, também é editor do jornal de literatura O Casulo (financiado pelo VAI), membro do coletivo de jovens escritores Vacamarela e um dos organizadores da FLAP! Festa Literária Alternativa.

Esmeralda Ribeiro – jornalista, escritora e presidente da Quilombhoje Literatura, ONG responsável pela publicação dos Cadernos Negros, coletânea que há 30 anos divulga a produção literária afrobrasileira.

Debate: Literatura e WEB: os meios de publicação em tempos digitais

Dia 11/10, sábado - das 18h às 19h30 | Biblioteca| 80 vagas

Com:
Branco Leone – escritor, editor e criador da editora virtual Os Viralata, especializada na divulgação do trabalho de escritores independentes.

Clarah Averbuck – escritora que iniciou sua carreira literária publicando em blog, é autora dos livros Vida de Gato, Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante, Máquina de Pinball, entre outros.

Olivia Maia – escritora e blogueira, é autora dos livros Desumano e Operação P-2.

Palestra: Literatura marginal no Brasil
Dia 12/10, domingo - das 15h às 16h30 | Biblioteca | 80 vagas

Palestra sobre diferentes movimentos e expressões literárias marginais no Brasil com a professora titular da Escola de Comunicação da UFRJ, ensaísta, crítica literária, pesquisadora e editora Heloísa Buarque de Hollanda.

Café Cultural com Ferréz

Dia 12/10, domingo - às 17h | Biblioteca | 50 vagas. Inscrições na recepção. Grátis.

O Projeto Café Cultural promove encontros mensais para troca de informações sobre diversas temáticas. Para o mês de outubro convidamos Ferréz, escritor, roteirista e cronista da Revista Caros amigos. É apresentador do quadro de entrevista Interferência no Programa Manos e Minas da TV Cultura e publicou diversos livros, entre eles Capão Pecado e Manual Prático do Ódio. Nos seus escritos, reivindica voz própria e dignidade para os habitantes das periferias das grandes cidades brasileiras.

Workshop: Literatura periférica e criação literária

Dia 14/10, terça-feira - às 14h | 25 vagas

Com Alessandro Buzo, escritor com cinco livros lançados, arte-educador, agente cultural e apresentador do quadro Buzão - Circular Periférico no programa Manos & Minas da TV Cultura.

Workshop: Comunicação, informação e literatura no mundo dos blogs

Dia 15/10, quarta-feira - às 17h | Biblioteca | 12 vagas

Qual o papel dos sites e blogs na divulgação da informação e da literatura? Como montar um blog? Essas e outras questões serão respondidas neste workshop ministrado por Ana Carolina Lementy, jornalista, blogueira e gerente júnior de uma agência de comunicação corporativa.

Diálogos com Marcelino Freire

Dia 17/10, sexta-feira - às 18h30 | Biblioteca | 50 vagas. Inscrições na recepção. Grátis.

O projeto Diálogos promove encontros mensais com personalidades dispostas a compartilhar suas experiências com público jovem. Em outubro o convidado é o escritor Marcelino Freire. Com uma literatura forte e intrometida, ele foge dos padrões literários. Autor de livros como: eraOdito, Contos Negreiros e Rasif. Organizou Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século e a série Paralelepípedos.

Apresentação musical: Alice Ruiz e Alzira E.

Dia 17/10, sexta-feira - às 20h30 | Anfiteatro

A poetisa e compositora Alice Ruiz e a cantora, compositora e instrumentista Alzira E. irão fazer uma apresentação que mistura música e poesia.

Sarau Verbos Curtos

Dia 24/10, sexta-feira - às 19h | Espaço Sarau

Apresentação performática poético-musical, criada por Bebeto Cicas e Maicknuclear, baseada no antigo sarau Viola na Vela, surgido e realizado no Cicas (Centro Independente de Cultura Alternativa e Social). A dupla traz também alguns convidados para este encontro de literatura marginal independente. Após o sarau, os alunos da oficina de DJ demonstrarão um pouco do que aprenderam com o mestre Xdee.

Faça você mesmo

Dia 25/10, sábado - às 14h | Espaço Sarau

Oficina com o coletivo Sinfonia de Cães que conta com o apoio do VAI (Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais). Durante o encontro, serão analisadas as diferentes formas, sociais e culturais, de ação independente.

Inscrições na recepção ou pelo e-mail oficinas@sinfoniadecaes.org

Local: Centro Cultural da Juventude | Vila Nova Cachoeirinha | Zona Norte

Avenida Deputado Emilio Carlos, 3641

Próximo ao Terminal de Ônibus Cachoeirinha
Tel.: 3984-2466 | http://centrodajuventude.prefeitura.sp.gov.br


COMO CHEGAR:
Largo do Paissandu / Centro

9563 Pedra Branca (35 min)
9501 Terminal Cachoeirinha (30 min)
Táxi Executivo Pedra Branca (20 min)

Pinheiros / Teodoro Sampaio

117x Cohab Jd. Antártica (40 min)

Metrô Barra Funda
117Y Cohab Jd. Antártica (20 min)
978l Terminal V. N. Cachoeirinha (30 min)

De carro
Marginal Tietê / Ponte da Freguesia do Ó / Av. Inajar de Souza / Av. Deputado Emílio Carlos

MONSTRO URBANO - jonilson montalvão

CINECLUBE LUNETIM MÁGICO








O cinema não autorizado e o novo cineclubismo


Quem soube e não veio perdeu, quem não soube é uma pena, mas todo último sábado de cada mês acontece aqui na parte de baixo da Augusta (no centro de São Paulo) no Cineclube Baixa Augusta um trombar interessante: filme na tela e música nas pikacps de dois meninos artistas vindo das quebradas da Leste, juntamente com outros jovens, numa simbiose interessante, ou intrigante. DJs e filmes, pessoas que fazem e pessoas que curtem. Viva!

No último sábado, vinte e sete de setembro, mais uma vez o aprendizado do ver filme e debater-se, seguido de música para todos curtirem um pouco da noite de sábado que começa naquele espaço mesmo, para depois se estender, quem sabe, em outras paradas dessa mesma Rua... tão ao gosto de todos os meninos e meninas desse hoje atual. Afinal, a noite de São Paulo continua sendo o mesmo bebê de sempre. Sem pai nem mãe, é verdade.

Esse pessoal pertence ao Cineclube Lunetin Mágico, que em parceria com o Centro Cineclubista de São Paulo, vem ocupando a sala Cineclube Baixa Augusta, com essa maravilha de programa, agregando cineclube na vida noturna das pessoas... Essa palavra mágica que se tornou a palavra cineclube, encantando a todos, agora na vida de pelo menos setenta ou oitenta pessoas já está virando obrigatoriedade uma vez por mês (todo último sábado do mês)! Os filmes são produzidos pelos amigos, pelos conhecidos ou mesmo um ou outro cineasta que alguém teve contato e pôde levar o cara e os amigos deles na sessão, com debate, claro. Assim essa atividade vai num crescente, tomando rumos interessantes...

Nem vamos sondar a questão da qualidade dos filmes, porque o espaço aqui não pode se esticar muito, mas diria que não faz vexame mesmo, muito pelo contrário! Assim, essa moçada do Lunetin Futebol Mágico Clube... Ops, Digo, Cineclube Lunetin Mágico tá jogando um bolão. Falo assim porque o audiovisual (o cinema e suas variação imagéticas), está cada vez mais acessível e aos poucos as pessoas vão dominando essa arte, que já vai virando uma espécie de esporte de massa (como no início do século passado, quando o futebol ainda pertencia a uma meia dúzia de notáveis dos clubinhos dos ricos e aos poucos foi escapando para as quebradas do mundaréu que o Plínio Marcos tanto falava...).

Essa outra pelota aos poucos vai se popularizando também, e chegando às mãos e pés dos mortais todos desse lado de cá do muro. Não porque o sistema é bacana, mas porque perdeu o controle e agora qualquer Zé Mané mesmo- como se referem aos não autorizados a chutar essa bola- pode fazer o seu filme, cara!

Assim, os cineclubes da atualidade, os novos cineclubistas, vão formar seus times para jogar com outros times, montar campeonatos, torneios, etc., etc., etc., e nem precisa de camisa ou chuteira. Pois nesses jogos de fazer filmes e ver todos juntos, o uniforme e esses apetrechos todos são dispensáveis, são mesmo. Quando não, uma ida a Vinte e Cinco de Março resolve assunto e pronto.

Fico imaginando a cara dos juízes que não autorizaram essas partidas e nem podem, ao menos, apitar uma saída de bola, que seja... Coitados, vão ter que roer os dedos sem poder intervir naquilo que acham indevido e ofensivo à essa arte! Dá-lhe, atletas! Rs,rs,rs,rs... .Nesses jogos a regra fica por conta da turba, que organizadamente torce e apita as jogadas, e nem precisa dar na TV, porque todo mundo já sabe o dia, horário e local, pois todos ajudaram a organizar o lance. E tem mais, sempre vão organizar torneios que seja possível jogar com times de fora, na boa; sem ofender os outros timecos de casa. Pois, sabem, se não trocarem caneladas com outros de fora, ninguém vai aprender dribles ou lances novos. É isso.

Esse é o cineclubismo de hoje, além de exibir filmes, também produz; e nem precisa de teóricos do ramo para lhes dizer isso ou aquilo, já nascem com uma imagem na mão e idéias na cabeça, todas prontas, nem que seja na tela de um celular do Paraguai.

P.S.: ainda no meu laboratório por terminar, uma pequena crítica de um filme lançado no último dia sete de setembro, também no Cineclube Baixa Augusta, chamado A JUSTIÇA E A DEFESA, produzido por Sann Mendes, e direção de Valdimir Modesto - cinema exemplo dessa linhagem, digo, desse Cinema Não Autorizado. Um outro time de várzea, que não está nem aí para arbitragem. Eba!

Cacá Mendes


Crônica de Segunda
www.cronicaseg.blogspot.com



Cineclube Lunetim Mágico

O Cineclube Lunetim Mágico, em parceria com o Cineclube Baixa Augusta estarão nesse sábado, 27 de setembro, mais uma vez com seu projeto de exibição vídeo independente e, também, juntamente com o projeto Degusta Groove mostrando filmes e boa música sempre andaram juntos.

A idéia é bem simples: às 19 horas começa as projeções, nesse mês temos 4 curtas. Depois há um bate papo descontraído onde diretores, produtores, atores, atrizes, realizadores em geral conversam sobre os filmes e outras coisas. Com isso todos se conhecem e, de repente, até pode daí surgir uma parceria para futuros projetos.

Enquanto isso os DJs vão se aquecendo nos pick-ups. Depois a música já ganha o ambiente, e para quem fica a conversa continua e todos que quiserem podem tomar uma cervejinha e curtir um som agradável.

Nossa programação para dia 27:

Não são anjos o que comem com Deus – 5:43 min.
Dir.: João Luís de Brito Neto e Cacá Mendes

Vídeopoema documentário, em plano seqüência, a partir de detalhes da instalação do artista plástico Siron Franco no pavilhão 2 do antigo presídio Carandiru.

Sentidos da dança – 8:11 min.
Dir.: Danilo Pericoli

Documentário sobre uma professora que, voluntariamente, ensina balé clássico para garotas com deficiência visual.

Cambiados – 26 min.
Dir.: Stella Gafo

Dois imigrantes, vindos da Bolívia, contam, paralelamente, suas histórias de vida e trajetórias no Brasil. Juntamente com a experiência de uma escola municipal que busca a integração das crianças.

Em busca do gozo perdido – 16min.
Dir.: Alex Magnus e Fernando Frias

O cenário pornográfico do centro velho de São Paulo e seus personagens, sob o ponto de vista urbanístico e sociocultural.


Quem quiser chegar será bem vindo. Também estamos esperando seu vídeo. Fale com a gente.


www.lunetim.com.br

curtas@lunetim.com.br

11 – 7038-6836

CINECLUBE LUNETIM MÁGICO
RUA AUGUSTA 1239, 1º. ANDAR, CONJUNTOS 13 E 14
PRÓXIMO A LANCHONETE IBOTIRAMA
METRÔ CONSOLAÇÃO
SÁBADO, 27 DE SETEMBRO
19 HORAS

primeiro fruto



minha esposa está grávida. nosso primeiro fruto.
a cada dia mais perto.
pensamentos que desfaço em todos os instantes que vivo
essa rebeldia que em mim arde
sem qualquer impureza
esse vôo rebentado que faço
pelas estradas sinuosas
e que me conduziram até aqui,
onde me acho como um múltiplo de mim mesmo
e essa vida pertinaz na essência que me acompanha
sou contraditório e não me detenho em algumas palavras
sou transitório demais
quem disse que não detenho esse mérito
só posso rir desse fato como quem ri de fato nenhum
sortindo posso me deturpar,
me transformar e me multiplicar
e minhas feições
são feições talhadas
cortadas. Marcadas
pois assim fico transparente
e reconduzo tais dimensões
solenes ao absurdo da memória reacionária
que teima em não abster substâncias vívidas
daqueles que aniquilaram a essência de outrora
e é essa parte que me que desmitifica
é a mesma parte que me intensifica

um olhar perdido num vaivém
desobstruindo passagens sorrateiras
perspicácia da imaginação ao absoluto
desfazem minha concentração e
abstrato
conduz meu ser ao mágico infinito
do momento vivido relegando
meu pequeno ser ao desconexo
da imensidão
sou tão intenso que me desdigo
ilogicamente ao teu contato
ao teu fluxo me entrego
abandono meus fatos
deslizo vagarosamente sobre
um sonho imenso
intenso
ardoroso e escancarado

Lá fora o vento


Lá fora o vento
Dissssiii mulado
Cá dentro
o SOM
Meretriz
De ocasião
Blinda o eixo
E perturba no seixo
A vagabundagem
Reinante...

Dissssiii mulado
Cá dentro
o SOM
Meretriz
De ocasião
Blinda o eixo
E perturba no seixo
A vagabundagem
Reinante...

sem título



Confusões impertinentes na minha memória
Tudo solto a espera
De uma aparente ordem
Que nunca chegará
As visões que
A mente toma
Determina
A incandescência desta memória

canto do pássaro selvagem - jonilson montalvão

vou embora vou embora vou embora
canta o pássaro selvagem na cidade
domesticado ao extremo
canta pelas bordas do penar
ele pasma com seu próprio canto
e chora lágrimas externas rachadas suadas calejadas
canta a saudade nostálgica do ontem
dos amores deixados lá...
sua maledicência exime sua desobediência porém o pássaro pardal-águia não voa aquele vôo...
canta amigo suas queixas,
desoladas...
desorientado
parte pro súdito percorrido da vida
vou me embora vou me embora
um canto descomunal em altiplano
uma reverberação da própria
luz que se emite em tonante
uma descomunal vibração se enleva do pássaro selvagem
de volta ao sonho do bater de asas
voar e distanciar-se do mundo cardíaco
percorrido sua trajetória o pássaro selvagem
se entoa como um ser pueril na sua
conflagração atemporal dos antepassados
que com ele voam ao infinito.

Fundação Memorial da América Latina e Editora Moderna convidam para:



Leitura Cênica do Livro Sobre Humanos, de PAULO BLOISE

Programação:
•Espetáculo com Otavio Martins e Vera Barbosa.
•Debate com o autor do livro, atores e Heloisa Prieto, coordenadora
editorial da obra.
•Sessão de autógrafos.

13 de junho de 2008, sexta-feira, a partir das 16h00
Sala de Espelhos do Auditório Simón Bolívar


Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Portão 12
Metrô Barra Funda – São Paulo – SP

CINE SESC - SÃO PAULO

TODA PRIMEIRA QUARTA-FEIRA DO MÊS

ÀS 21.30 HORAS

CINE SESC - SÃO PAULO

SESSÃO ÚNICA DO COMODORO

SEMPRE UM FILME INÉDITO NO BRASIL, EM EXIBIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA

É PRECISO RETIRAR SENHA ATÉ MEIA HORA ANTES DA SESSÃO

OFICINAS GRATUITAS EM SÃO PAULO

OFICINA DE DANÇA

De todas as artes, a dança é a única que dispensa materiais e ferramentas, dependendo apenas do corpo. Por isso dizem-na a mais antiga, aquela que o ser humano carrega dentro de si desde sua existência.
Dentre as manifestações da cultura brasileira, o maracatu deve seu ritmo e vibração ao elemento negro. Entre os séculos XVI e XIX milhões de africanos foram trazidos como escravos. Vieram de diferentes partes do seu continente, representando diversos graus de cultura. Com eles veio o extraordinário senso de ritmo e um tipo de movimento corporal que os portugueses não tinham. Tal como os índios, os africanos dançavam descalços, com sentido religioso e mágico, chegando ao transe. No cativeiro e apesar da forçada cristianização, eles mantiveram esse costume que serviam também como válvula de escape para seus sofrimentos e humilhações.

Essas expressões de danças étnicas riquíssimas (conservadas através de gerações e vinculadas a um modo de viver próprio) inspiraram a dança do maracatu, e esta vem sendo reproduzida espontaneamente em Pernambuco por comunidades com laços culturais em comum, resultantes de um longo convívio e troca de experiências, funcionando como fator de integração social.
No entanto a dança do maracatu é uma das tantas riquezas mal exploradas no Brasil e raramente é conhecida fora dos seus redutos e que, portanto pode se tornar um das tantas danças que vão desaparecendo junto com outras antigas tradições.

Descrição da dança do maracatu, segundo Mário de Andrade: "... embebedadas pela percussão, dançam lenta, num passinho curto, quase inexistente. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do tronco. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre..."

Desenvolvimento:

- Alongamento e aquecimento corporal.
- Sensibilização ao som do tambor e aos impulsos corporais que serão induzidos.
- Exercitar o equilíbrio corporal e a postura.
- Seqüência de exercícios educativos para iniciação à dança.
- Séries de exercícios para membros superiores e inferiores.
- Criação de movimentos e liberdade na dança através de dinâmicas propostas.

A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.

Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.


OFICINA DE PERCUSSÃO

A percussão refere-se diretamente ao ritmo e tudo em nossa vida tem ritmo (quando respiramos, andamos e até mesmo em nosso batimento cardíaco).
A oficina de percussão dará ênfase ao maracatu de baque virado. O maracatu apresenta uma pequena orquestra de percussão que percorre as ruas, sob a forma de cortejo, cantando e dançando sem coreografia especial. O ritmo é mais ou menos lento, executado com bastante violência.
O instrumento abe produz um som de freqüência alta/aguda, sendo tocado com um movimento feito na diagonal, subindo em direção ao ombro esquerdo e descendo em direção à perna direita.

A caixa é o instrumento responsável pelo andamento (pulso) da música, produz uma freqüência média-alta/média- aguda. Além disso, ele faz chamada de introdução do baque. Para cada baque tocado, o tarol tem sua condução de base e variações.
O ganzá tem influência do sincretismo do Catimbó com o Candomblé. Nos baques, o ganzá tem a função da marcação das freqüências altas/agudas.
A alfaia, por ser o maior tambor da orquestra da percussão, tem a função de emitir as freqüências graves/baixas.
O gonguê é um instrumento essencial para manter o andamento dos baques e conduzir todos os outros instrumentos, pois com sua freqüência aguda, e sendo tocado na altura da cabeça, ele tem que ser respeitado (ouvido) tanto quanto o mestre (pessoa que puxa o maracatu).

Desenvolvimento:

- Técnicas de aquecimento e alongamento das partes do copo a serem trabalhadas (como pulsos, braços e ombro).
- Aquecimento das pregas vocais e apresentação das toadas (canções), tradicionais do maracatu.
- Reconhecimento dos ritmos.
- Memorização de movimentos e células rítmicas.
- Dinâmica para estimular a criação coletiva de toadas próprias e de solos.
- Revisão de técnicas desenvolvidas de formas diferentes (aprofundamento) .
- Aumento do grau de dificuldade em relação ao conteúdo.

A oficina acontecerá aos sábados das 15:00 às 17:30 hrs.

Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.


OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS

A oficina de construção de instrumentos (lutheria), dará ênfase na construção de instrumentos tradicionais do maracatu de baque virado (abes e alfaias).
O termo "luthier" refere-se ao profissional que restaura e confecciona instrumentos musicais, num processo totalmente artesanal. Este processo de criação vai desde a secagem da madeira ao ar livre até a afinação final dos instrumentos.
Desenvolvimento:

- Construção de fôrmas para a obtenção dos tambores.
- Construção do corpo dos tambores.
- Desenvolvimento dos arquilhos.
- Técnicas para empachar.
- Técnicas para afinação das alfaias.
- Manutenção e reparos.
- Tratamento de cabaças.
- Técnicas de trançados com miçangas.
- Técnicas artísticas para decoração dos instrumentos.

A oficina acontecerá aos sábados das 12:30 às 15:00 hrs.

Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.


Objetivo geral

Promover a valorização e o resgate das manifestações populares brasileiras, tornando este conhecimento comum aos membros da comunidade.

OFICINA DE CORDAS

Dentro desta oficina serão tratados assuntos como manutenção de instrumentos (violão, guitarra, cavaquinho e contra baixo), e técnicas de aprendizado musical (teoria musical, leitura rítmica e melódica, solfejo e técnicas específicas dos instrumentos) .

A oficina acontecerá aos sábados das 10:00 às 12:30 hrs.

Início: 07 de junho de 2008.
Término: novembro de 2008.


Todas as oficinas são gratuitas e acontecem na escola:

E.E. PROF. MILTON CRUZEIRO

Av. Ernesto Souza Cruz, 36 - Cidade A.E. Carvalho - São Paulo/SP

Próximo ao Metro Itaquera

Telefones de Contato:

(11) 2074-6980

(11) 9694-5660

infância no bairro distante

daqui de casa eu me vejo,
recordo minha infância no bairro distante
soterrado pelas brincadeiras
e vestindo uma roupa simples
de moleque de rua
as unhas imundas da própria terra
bolinhas de gude me fazendo companhia às 8 da manhã
e o café com pão tomado ao lado
de amigos,
sentado nas pedras...
nos escombros das construções
desconstruindo a vida
daqui de casa,
desta nova casa,
penso esse passado recorrente
como num sonho flanado
caminho entre essas brechas da memória
recorro aos sentimentos sutis
percebo detalhes do tempo imberbe
do tempo passado entre o presente e o futuro
daqui vejo tudo e me sinto reconfortável
daqui sou um ser prestes a transgredir
qualquer coisa de imposição...

MODIFICANDO ELETRÔNICOS...

Acaba de acontecer em Nova York o Bent Festival 2008, festival de Circuit-Bending. Mas o que é Circuit-Bending? É a arte de modificar eletrônicos, normalmente os usados em brinquedos, para criar novos sons e instrumentos musicais nunca vistos.
Vale para quem conhece e para quem não conhece nada de eletrônica. À primeira vista, um circuito é um enigma, você não sabe qual a função de nenhuma das mínimas partes. Você começa a conectar partes aleatoriamente, adicionar componentes, botões, e o resultado é a distorção de algum som do próprio brinquedo ou a criação de sons totalmente novos.
Arte é muitas vezes feita de acasos, "acidentes" do processo criativo que resultam em uma oportunidade de explorar uma nova forma, uma cor, uma idéia, um conceito. A busca por estes acasos é a essência do circuit-bending.
Modificar aparelhos em busca de sons originais não é coisa recente. Considerado o pai do circuit-bending, Reed Ghazala começou a conectar partes e provocar curto-circuitos no seus aparelhos em busca de sons quando tinha 15 anos, em 1967. Ele não tinha dinheiro para comprar um sintetizador, então inventou um jeito barato e anárquico de disparar sons originais. Até hoje ele cria instrumentos com nomes como Incantors, Insectaphones e Aleatrons.
Além de exibir a música experimental, os objetos modificados são verdadeiras esculturas freak, colagens com pedaços de aparelhos variados, como sintetizadores, controles remotos, CD players, alto-falantes, telefones, bonecas, e todo tipo de brinquedos, dentre eles o Speak & Spell, um brinquedo eletrônico que ensinava crianças a soletrar, criado em 1978 nos EUA. Ele é um alvo clássico dos circuit-benders.
Organizado por Mike Rosenthal, o Bent Festival acontece desde 2004 e promove performances, artistas e seus instrumentos, workshops para adultos e crianças. VideoArt "Circuit Bending" cuja trilha sonora foi composta num mini-teclado para crianças Casio SA-5:
http://www.virb. com/httpwwwpaulo rcbarroscom/ videos/45232

AUTORETRATO - jonilson montalvão

Auto-retrato é algo de uma surpresa. A gente mira a máquina no próprio rosto e dispara, ou clica, ou aperta o botão. É uma brincadeira. Gosto dessas brincadeiras e sempre produzo esses auto-retratos.




PEDREIRA GUAINAZES - jonilson montalvão









A pedreira de Guainazes está se desfazendo, ou melhor, estão transformando ela em algo morto. Mas nesse momento ela resista. Ainda há um tanto de vida pedindo ajuda, ou se virando do jeito que dá.
Estive lá, com minha amiga Eliana, atrás de imagens. Imagens que poderão se tornar um documentário. Produzi algumas fotos também, essas que vocês vêem nesse blog. O que resta da pedreira é isso.
Pesquisando na internet sobre a pedreira descobri algumas coisas:

A Subprefeitura de Guaianazes, na Zona Leste e São Paulo decidiu interditar a pedreira situada no número 200 da Rua Saturnino Pereira, que sofreu uma explosão no início da tarde desta segunda-feira (30).

De acordo com o subprefeito, Eduardo Carlos Felipe, o fechamento do local é uma medida de segurança. Grandes blocos de concreto serão colocados ao redor da área para evitar a circulação de pessoas pelo local. A notificação foi entregue aos proprietários nesta tarde.

O acionamento aparentemente acidental de duas caixas de explosivos causou transtornos em na pedreira às 13h49. De acordo com moradores da região, houve um grande estrondo, e as janelas de algumas casas ficaram estilhaçadas. A sede da subprefeitura de Guaianazes chegou a sofrer um tremor.

Após o acidente, seis equipes dos bombeiros seguiram para o local, além do helicóptero Águia. A Secretaria de Segurança Pública informou que apenas um motoqueiro se machucou. Ele teria se assustado com o barulho da explosão e teria caído do veículo. Ele foi socorrido pelo Samu.


LINKS:
http://www.fotogarrafa.com.br/fotoarquivos/cat_moradia_guaianazes.html

mijar

fanzine irracional e emocional