Tula

Tula. Tula. Tula.

Só esse nome me vem ao pensamento agora. Essa garota...engraçado como a conheci. Nunca mais esqueço. Estava dançando no antigo Blance. Tava rolando Funkadelic, One Nation. De repente percebo aquele corpo se contorcendo. Começo olhando os quadris. Largos, amplos. Meus olhos vão subindo. Vejo seus seios: pequenos, os bicos sobressaltam a blusinha colada. Fico um instante olhando. Linda. Dentes de leite. Boca carnuda. Lábios carmim. Nariz achatado, olhos amendoados. Cabelos crespos. Muitos. Não esqueço mais. Que maravilha. Ela se mexia toda. Tive a impressão de que nunca o Funkadelic tinha tocado tão bem. Ah se o George Clinton a conhecesse. Sei não, acho que o cara teria pirado, assim como eu estava naquele momento. Fui mais para perto dela. Dançamos um pouco juntos e daqui a um tempo estávamos nos enroscando que nem serpentes. A música já era outra. Como é seu nome?, grito no seu ouvido esquerdo. Tula. Como? Tuulaaa. Tuta? Não, Tu-la. Ah, Tula. O meu é Clóvis, você é maravilhosa Tula. Você é que é...confesso que tremi nessa hora. De repente já tou grudado nos seus beiços carnudos. Uau!! Ela berra. Você é carnívoro?, e solta um sorriso sensacional mostrando aqueles dentes magistrais. Sou um lobo meu amor, falo instigante. Eu adoro lobos. Tremi novamente. Ficamos um tempo ali se engolindo. Minha boca na dela e mãos por toda extensão dos corpos. Quase viramos um só. Vamos pra lá, propus. Vamos. Fomos pro banheiro. Já entramos grudados. Ela abaixou minhas calças. Meu pau saltou. Ela pegava e apertava a cabeça com muita força. Noossaaa!! Levantei sua blusa e fui mordendo aqueles biquinhos sensacionais. Que linda, pensava enquanto mordiscava seus peitinhos. Arranquei sua calça juntamente com a calcinha e enfiei meu dedo na sua buceta quente e cabeluda. Ela gemia muito. Num ínfimo de segundo já estava dentro dela com violência. Foi uma foda quentíssima. Ela, de quatro, e eu a penetrando freneticamente. Parecia que íamos sucumbir naquele estado de prazer maravilhoso. Gozei dentro, nem pensei em nada. Minha cabeça era só ela. Humm, Clóvis, você é ótimo...ela murmurou entre gemendo e rosnando. Tudo nela era divino. Vestimos nossas roupas. Estava muito suado. Saímos da danceteria e fomos direto pra casa dela. Ali perto. Uns 10 minutos de táxi. Já no banco do carro nos grudamos novamente. A boca dela era uma coisa inexplicável. Que mulher! Eu não conseguia acreditar naquilo. Chegamos. 8º andar. No elevador mais beijos. Que doideira. Meu pau latejava. A mão dela sempre ali, apertando, mexendo. Vai e vem. Quando abriu a porta, já caímos no sofá. Não deu tempo de mais nada. Em segundos já estavámos pelados. Ela por cima de mim, se mexendo em forma de 8. Foi delirante. Como era gostosa. Gozei novamente. Fomos pro banheiro. Esfrega esfrega alucinado. Embaixo do chuveiro começo a chupa-la abruptamente. Minha língua trabalhando bem, sem parar. Peço pra ela ficar de quatro. Que visão esplendida. Aquele bunda carnuda. Aquele cuzinho piscando pra mim, como que pedindo beijos. Fui sem pestanejar. Enfiei a língua naquele buraco negro maravilhoso. Ela não acreditou. Gemia alto. Eu passava a língua no buraquinho e a safada gemia. Rebolava. Uivava. Lambia e penetrava com meu dedo. Aí ela pirou de vez. Gritava agora. Mete no cu vai. Era uma ordem e eu submisso obedeci. Peguei um de seus cremes de cabelo e passei no seu cuzinho, melequei bem, cuspi no pau duas vezes e pus pra dentro. Entrou deslizando gostosamente. Ela tremeu. Senti suas pernas balançarem. Era um jogo frenético. O chuveiro jorrando água em nós. Eu não parava. Deliciosa. Ela berrava. Eu estava louco. Ela me pediu que gozasse dentro. Como já disse estava submisso à ela. Obedeci mais uma vez. Jorrei.- Tula você é uma safada.- Cê acha? Perguntava fazendo beicinho.

Clóvis, pega uma cerveja pra nós vai meu amor.- Pra você eu faço tudo. Nesse dia transamos muito. A todo momento. Dormíamos um pouco, acordávamos e já estavámos grudado. Foi assim nosso domingo de glória.Combinamos que íamos nos ver na quarta. Os dois dias que se sucederam meu pensamento era só naquela mulher. Tula. Não sabia muita coisa sobre ela. Nosso primeiro dia não conversamos muito. Foi sexo puro. Nesses dois dias me masturbei pensando nela. Sua pele negra me excitava muito. Adoro peles escuras. - Alô.- Oi gato. Adivinha quem é?- Preciso mesmo?- Tá livre hoje para nossas brincadeirinhas?- Então se prepara.- Vem logo vem, meu lobão.- Daqui a pouco estarei por aí?- Beijo- Beijão. Caralho. Hoje vai ser foda. Vou direto pro chuveiro e tomo um banho. Lavo bem o pau. Cuido bem dele, meu companheiro inseparável.Toco a campainha. Sobe. Subo. A porta já está semi aberta. Entro. Ela está peladinha. Eu quase caio de boca naquela buceta, mais os lábios dela já mordem os meus violentamente. Não deu nem pra dizer um oi. Melhor recepção da minha vida. Nos pegamos. Dessa vez começamos com um meia-nove. Sua buceta cabeluda deu um certo trabalho, mas nada assim tão complicado. Achei seu clitóris. Pequeno e Vermelho. Lambi, mordi...minha língua é ligeira, percorre tudo. Penetra, volta, sobe, desce. Ela enlouquece. Eu também. Ela me chupa desesperadamente. Parece que meu pau é o último pau do mundo, nunca mais vai ter outro. Mordisca a cabeça. Uuuuuu!! Puta que pariu. Mudamos de posição. Jogo suas pernas pro alto e me apoio em seus quadris. Penetro ela, dessa vez mais devagar. Minha boca alcança seus peitos. Ela me morde e arranha. Viro ela. Fico por baixo. Ela me engole. Fogo! Estamos pegando fogo. Meu pau está lambuzado com seu creme vaginal. Ela começa aquele 8, sobe e desce devagarinho. Sua bunda cobre minha pélvis toda. O corpo negro. Uma deusa africana. Ébano. Exuberante. Ficamos assim um bom tempo. Gozamos.- Estou esgotado.- Eu também.Tombamos de lado.- Tá com fome?, me pergunta com uma carinha protetora. As mulheres têm dessa né? Acho que é o instinto maternal. Tula tinha essa cara. Seria uma boa mãe.- Estou.- Pera aí. Vou fazer uma coisinha pra nós. Sai. Olho seu caminhar. Banto. Pergunto se sabe quanto tem de quadris. Acho que uns 90 e pouco, responde. Eu acho que passa de 100, brinco. Será? Acho que sim. Gosta de chá? Gosto, chá mate. Gelado? Rumrum. Bolo? De que? Banana? Hummm.Volta com uma bandeja de plástico com 2 copos e 2 pedaços de bolo.- Não adocei não, tá?- Sem problemas. Não como muito açúcar.- Eu também não. Minha família é diabética.- É? Todo mundo?- Quase todos. Minha mãe. Minha irmã. Meu sobrinho.- Noossa! Que merda hein.- Mas assim é melhor. É uma forma forçosa de evitar, não engordamos. Solta aquele sorriso devastador.- Tudo tem seu lado bom né? Tento mostrar meu otimismo contagiante.O bolo estava uma delícia. Pergunto se foi ela quem fez. Diz que não. Compra numa padaria ali perto.

Tomamos um banho juntos. Ela começa a me esfregar.- Vou te dar um banho. - Eu vou adorar.Pegava o sabonete e passava pelas minhas costas. Na barriga, nas bolas, no pau. Limpava a cabeça com uma perfeição exemplar. Pedi pra ela bater uma punheta. Passou o sabonete na mão e começou. Devagar, ia e vinha. Parava na cabeça e apalpava. Voltava. Daqui a pouco tava mais rápida. Que mão essa mina tem. Ah! Quando ela sentiu que eu ia gozar, a filadaputa parou.- Que foi, logo agora que ia...- Por isso mesmo. Quero dentro de mim.Fomos pro sofá. Ela se ajoelhou no sofá com a bunda virada pra mim. Coloquei meu pau dentro dela de uma só vez. Ficamos num vai e vem por uns 10 minutos. Depois fomos de lado. Aí gozei. Tudo dentro. Dessa vez fiquei preocupado. Mas na hora não toquei no assunto. Ficamos grudado e adormecemos. Já era quase 1 da manhã quando fui embora. Ela ainda insistiu para que eu ficasse, mas tinha que resolver algumas coisas. Não daria. Fui pra casa.No outro dia ligo pra ela do meu trampo.- Oi.- Clóviiis! Oi meu amor, vem pra cá hoje, vem?Como resistir a um pedido desses.- Vou sim. To com saudades.Estava apaixonado pela safada. Mas estava preocupado com aquela transa. Fizemos sem camisinha. Gozei dentro. Não queria nem pensar nisso. Liguei pro Jonilson. Amigo de longa data. Tinha que contar pra alguém sobre essa mulher.- E aí mano.- Fala Clóvis. Legal?- Puta que pariu. To comendo uma neguinha divina. Cê vai conhece-la. Ma-ra-vi-lho-sa- É. Gostosa?- Sensacional. Conheci ontem de ontem no Blance. Só penso nela desde então.Jonilson, assim como eu gostava de mulheres de pele escura.- De onde ela é?- Daqui de perto mesmo. To indo pra lá.- Passa aqui em casa antes. Peguei um baseado no Zamba.- Ô. Legal. Daqui a pouco to aí.- Falô.- Falô. Peguei o busão e fui pro Jonilson.- E aí?- Tudo bom cara? Senta aí. Quer cerveja?- Quero, cadê o baseado?- Aqui.- Tem Funkadelic aí?- Quer ouvir?- Quero. One Nation.- Pera aí.- É que Sábado tava rolando esse som quando eu vi a Tula.- Tula?- É caralho, o nome dela é esse.- Nome?, pensei que fosse apelido.- Ela me falou que era nome.- Pode ser, e aí?- Véio. É muito linda. Perfeita.- Como ela é?- Preta, do dedão dos pés até os cabelos. Boca grande com lábios carnudos. Gostosíssima. Esculpida.- O fumo já tá enrolado.Jonilson acende. Dá uma tragada forte. Tossi um pouco. Dá outra. Comenta alguma coisa e me passa o baseado. Na palha. Só fumamos assim. Puxo, seguro um pouco e solto a fumaça. Dou um gole na breja. Ah, isso é bom demais!Jonilson me mostra uma banda que toca música do Funkadelic, só que em versão instrumental. Clinton Administration.- Caralho. Que legal isso né?- Muito bom né cara?- Empresta pra mim, vou levar pra ouvir na Tula.- Beleza.Passo o baseado pra ele. E assim fomos fumando aquela maconha do Zamba ouvindo Clinton Administration. - Ae, to saindo fora.- Então Clóvis, qué levar o livro agora?- Depois eu pego, tá limpo?- Tudo bemTo louco pra ler esse livro, Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século 20. Mas hoje eu quero é sexo com aquela deusa.Pego o ônibus e em 15 minutos to no sofá da Tula, sem roupa, saboreando seu cuzinho. Dessa vez uso camisinha. Também durmo por lá. Acordo cedo faço uma vitamina de banana com leite. Tomo uma ducha. Visto minhas roupas. Vou até o quarto e dou um beijo naquela maravilha.- Volta hoje meu amor?- Talvez. Respondo usando um certo charme. Mas já tava muito óbvio que eu voltaria. Saio. Puta que pariu. To fisgado. Essa mina me capturou. Trabalho até as 5 só pensando nela. Depois passo na casa do Jonilson para pegar o livro.- Entra aí Clóvis. Essa é a Cristina.- Prazer, Clóvis.- Oi. Cristina. Tudo bem?- Então mano, vim só pegar o livro.- Vamos lá, tá no outro quartoPergunto quem é a mina.- Linda né?- E aí já comeu?- Ainda não, mas não vai demorar muito não.- Então beleza. To indo. Tiau Cristina.- Tiau Clóvis.Cristina era uma mestiça. Muito bonita. Narizinho arrebitado.Vou pra casa. No meio do caminho troco de direção. O porteiro do prédio já me conhece. Olá. Boa noite. Bato na porta da Tula. Demora um pouco para abrir. Toco a campainha, nada. Chamo pelo nome. Tuulaa. Ouço uma voz vindo lá de dentro. Pera aí. Abre logo aqui. To indo meu amor. Há algo de errado em sua voz, tá mais nasal. Esmurro a porta. Abre ofegante. Cabelos revoltos.- Oi...que pressa hein...Não deixo ela terminar a frase. Entro no apartamento com tudo.- Tem alguém aí com você né? Porque a demora em abrir a merda da porta? Veio toda desarrumada. Porra Tula, se tiver alguém...- Relaxa Clóvis. Tava dormindo porra. Senta aí vai. Que é isso meu.Levanto e percorro a casa. Que merda. Estou com ciúmes dessa fila da puta. Penso em olhar no guarda-roupas. Porra. Coisa de filme. Não, isso não. Não vou cair nessa. Vai que eu abro a porra da porta e cai um cara lá de dentro.- Tula. Grito.- Que é.- Tem alguém nessa porra de guarda-roupa?- Caralho. Tá louco, seu idiota. Abre essa merda então.Vem voando em minha direção. Me empurra pro lado e abre a porta. Meu coração dispara. Quase tenho um enfarto. Nada.- Olha aqui merda. Olha.Viro a cara, mas com os olhos dentro do guarda-roupa.- Olha aqui, cuzão.- Tá bom. Desculpe. To viajando. Você demorou muito pra abrir a porta. Sei lá. Desculpa. Fiquei enciumado.- Porra Clóvis. Você é um cara todo com idéia liberal, todo moderninho e fica nessa de ciúmes. Porra meu...- Já pedi desculpas meu.- To mal com você. Vai embora vai.- Tula, meu amor, desculpa vai, é sério.- Não Clóvis. Não me toca não. To com raiva. Puta fuzuê sem motivo nenhum, 5 dias que a gente se conhece e você já arma essa zona toda. Pra mim não dá não cara. Sou uma mulher livre. Não gosto de macho me dominando não. Minha mãe me criou para ser livre. Blá, blá, blá, blá....Ela falou interminavelmente. Fiquei ali ouvindo seu discurso inflamado e terrível. Como falava. Ainda tentei argumentar que tava com ciúmes, que eu não era possessivo e tudo mais. Não adiantou nada. - Tudo bem Tula. To indo. Só que se eu sair. Você não vai mais me ver.- Foda-se, não quero ninguém me controlando.- Foda-se você.- Escuta aqui Clóvis, essa é a minha casa, beleza? Cai fora agora.Veio me empurrando com uma fúria que não combinava com ela. Me defendi. Aí veio a unhada. Na cara. Sangue. Me desesperei. Fiquei cego. Fechei a mão e acertei sua cara com um soco. Bem na boca. Ela foi para trás. Passei a mão no rosto, tava sangrando muito. Ela se levantou e, gritando e me xingando, se jogou pra cima de mim. Empurrei ela, caiu no chão.- Pára com isso caralho. - Seu corno filho da puta. Cuzão. Viado.- Pára porra.- Sai daqui seu bosta. Sai agora.Saí. O zelador ficou me olhando. Passei num bar e peguei umas folhas de guardanapo. Apalpei contra os arranhões. Limpei o sangue. O dono do bar me observava. Que é seu filadaputa, pensei olhando pra ele. Fiz sinal de positivo. Ele não fez nada, só me olhava.Peguei o busão, fui sentar no fundo. Último banco. Fiquei pensando em como chegamos nessa situação. Do ardor da paixão intensa e acalorada pro ardor da violência, verbal e física. Queria voltar lá e pedir perdão e abraça-la e beija-la. Mas meu orgulho imbecil não me permitiria isso.Desci. Já em casa me olho no espelho. Relembro nossas transas. Meu pau endurece. Como eu vou viver sem essa mulher. Penso em ligar pra ela. Vou perto do fone. Disco. Toca umas 5 vezes. Ela atende. Alô. Uma voz triste e abafada. Não digo nada. Ela ainda fica perguntando quem é. Desliguei.Tomo um banho. Passo o sabonete no rosto. Arde muito. Parece que lutei contra o Wolverine. Que merda. Enrolo um baseado e ponho o cd do Clinton Administration. One Nation instrumental.

Um comentário:

Anônimo disse...

e quem é o George Clinton ?

Por acaso é filho do George bush com o Bill Clinton ?

mijar

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