hoje somos todos um arquétipo de
metralhadoras
flutuantes dentro
de uma esfera danada
e sucateada
pela dimensão cinzenta da
ocasião
que nem resplandece
porém transborda
e derrama
seu aniquilamento
fazendo-nos
todos
subprodutos e subviventes
percorrendo a desgraça
e com ela viajando
da mais ínfima até
a loucura cega
e destruidora
que nos acomete
tanto pela paranóia
de buscar
sempre algo inexistente
como se fazer passar por aquilo
que não somos
e uma vez mais grudar
essa máscara na pele
que nem sabemos mais
como deve ser...

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