QUALQUER SITUAÇÃO NÃO DISPONÍVEL

“Todas as coisas estão cheias de deuses” - TALES DE MILETO

A cada momento somos irreparável e irremediavelmente atingidos – como num bombardeio – por situações vexantes e danosas para uma grande maioria; tal possessão atormentante nada mais é do que uma imagem surreal tal qual descreveu Krishnamurti em uma de suas palestras pelo mundo afora. No entanto buscar uma base para discorrer sobre hipóteses [sobre essas manifestações] são lugar-comum para o homem; num eterno retorno, seguimos nossa intuição como se fossemos uns meros devaneios singulares. A cada possibilidade filosófica, surge na nossa meta transtornos, harmonias, angústias, felicidades, sonhos...
Tão provável seria a transformação da existência via ridículas particularidades emocionais. Não, não seria muito atraente para a nossa mente, tão propensa a expansão. Na medida que vamos nos tornando aberrações - muito normal isso hoje em dia - não só desmaterializamos como mutações, mas também sofremos as propensas reclusão da harmonia. Nossa matéria nunca é igual, na medida que ficamos mais velhos mudanças tomam nosso “eu” como uma parte abstrata da mente. Nada permanece indiferente em nós, mesmo naquilo que pensamos não estar ligado. Esse estranhamento em relação ao mundo, algumas coisas não são mais o que eram - certas ou erradas – estamos explorando o desconhecido, o irreal, a metafísica...
Passamos mais de um terço de nossas vidas adormecidos, numa determinada realidade [questões subjetivas] – nossos sonhos (não) são reais, mas qual atrocidade nos devorará agora?

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