As dores-flores

Por acaso não sonhei essa noite. Como se realmente isso importasse.
Apenas as lembranças daquele dia horripilante que me acometeu tal numa ficção borgiana. Meu ser nem mais requer tais coisas, apenas vou sentido esse pasmo na minha dita alma que cristãos tornaram tão cruel e pecaminosa que nem sei se existo mesmo ou como naquele sonho que deixei para trás naquela noite que não sonhei com porra nenhuma...Fui eu mesmo ou outro ser surreal que nem saberia distinguir isso. Pois não quero saber desse sonho, deixo-o para trás e sigo em frente com minhas conclusões precipitadas e pecaminosas do ponto de vista da santaiquisição e tomo sempre minhas drogas, para que eu me torne um sujeito menos agressivo e sinta-me confortável na sociedade pósmoderna; isso é tão bom e tão sutil que meus amigos nem percebem que teatralizo tudo e sou um grande ator; deveria haver prêmios para grandes atores assim como eu e outros que, segundo Moreno, não estariam fazendo nada de mais, apenas seguindo a tal coisa teatral que já está enrustida no homem desde que ele se deu conta de sua existência. Mas esse excesso de estrago mundial com suas carapuças arcaicas travestidas de inteligência e a performática ocupação mundial, agora são armas químicas. Tudo transformado em momentos geopolíticos que fazem da demarcação algo racional e predatório em nome da razão e da liberdade de livre escolha; mas essa livre escolha não é realmente possibilitada através da hostilidade; e essas decisões de subjugar outros?, e essas intolerâncias disfarçadas vividas no dia-a-dia? Nesse decorrer das palavras aleatórias como conto machadiano; tomo um empréstimo de cultura e avanço contra toda a estabelecida profusão de pensamentos cretinos que me chegam pelos ouvidos mas param por aí, pois não tomo esse conceito para mim, apenas ouço essas vozes e isso me é insuportável tanto quanto essas obras artísticas que vejo na galeria cor de sangue que se enche de pseudos tomando suas bebidas que causam sensações e já vêm com rótulo de amostra grátis e isso é divertido como a santaerva que transpõe a barreira da mediocridade entre os supostos elegidos; como se fosse toda a verdade de nossas vidas e participando disso estaríamos realmente participando do mundo, mas esse mundo clichê tem lá os seus pontos fracos e sairá debilitado com certeza, pois essa mesma certeza que tenho é também uma certeza dúbia, assim como todos o são, se não como estariam todos os pensadores agora? Essas meias-verdades tomou nossas vidas e antes mesmo de nascermos já pagamos por esse crime que alguém julgou que deveríamos pagar, mesmo que nem fossemos batizados pelo espíritosantoamém; a merda toda é que esses pregadores da verdade e da moral fuderam com tudo e com todos e também outros, se tivessem a chance, fuderiam também...

jonilson montalvão

Antítese


Antítese

jonilson montalvão


Antítese

Quando abri os olhos vi que estava num quarto. Ainda estava tonto. A noite passada... levantei e fui até o banheiro. Minha cabeça arrebentando de tanta dor. Que sonho horrível.
Olhei-me no espelho: cara destroçada; reflexo de uma noite mal dormida. Não me lembrava de quase nada.
Tinha saído com alguns amigos. Fomos numa festa. Enchi a cara de vinho e outros líquidos. A certa altura alguém chegou com um prato: algumas carreiras de cocaína. Quando acabava, aparecia outro.
E esse sonho que tive: estava nu, correndo por uma estrada e ao mesmo tempo, paralelamente, também aparecia uma garota nua. Às vezes eu conhecia seu rosto. Outras vezes ela se tornava uma total desconhecida.
Abro o chuveiro e entro embaixo. Deixo a água um tempo fria, para despertar. Agora me lembro, tinha uma garota cheirando com a gente; era a mesma do meu sonho. Que estranho!
Troco a chave do chuveiro, de fria para morna. Quando eu estava correndo, no sonho... era a mesma garota. Sim! Era ela mesma... ela corria comigo no sonho. Seu rosto agora me é perfeito. Na festa ela desmaiou. Tentamos reanimá-la; forçamos seu peito com as mãos. Agora me lembro. Abrimos sua blusa. Estava sem sutiã. Fiquei olhando aqueles peitos, peitinhos pequenos, maravilhosos. Algumas pessoas foram embora da festa, talvez com medo. Eu fiquei, juntamente com mais 2 amigos, ali no quarto. Já estávamos chapados. Sim. Agora me lembro. Sim. Tiramos a roupa da garota. Da sua boca escorria uma espécie de espuma. Limpamos. Não estava morta, respirava. Sentimos a sua respiração. Ela tinha cheirado muito; mesmo para nós, mais experientes, havia muita cocaína. Só estávamos nós 4. Eu, dois amigos e a garota ali deitada no chão do quarto.
Minha mente está confusa... mas no meu sonho era só eu e ela correndo nus. Ela era linda. Eu me sentia bem em estar junto dela. Seu rosto... agora me lembro... seu rosto.
Saio do chuveiro. Esse banho me fez bem. Sinto-me recuperado. Me enxugo e visto uma roupa que está em cima da cadeira. Engraçado, não é a mesma roupa que eu usava na festa. Reparo melhor no interior da casa. Estranho, agora vejo que não conheço essa casa. Minha mente está confusa, corro pro quarto. Nada. Essa casa não é a minha casa! Onde estou?? O sonho! Ela estava correndo em outra direção. Eu estava correndo atrás dela. É isso. Agora lembro-me claramente. Eu corria atrás dela. Eu chamava seu nome... pedia para ela parar. Dizia que estava tudo bem; nós... eu... não iria lhe acontecer nada. Mas ela estava desesperada. Foi então que... mas essa casa não é a minha! eu não sei de quem é essa casa. Eu não sei onde estou.
Tento sair. Porta trancada. Chaves? Desespero.
A cama... o quarto... tem alguém lá... mas eu já olhei...
volto pro quarto. Desespero!
Meus atos... minhas ações... agora, como uma febre que nos atormenta e causa-nos devaneios, vejo um amontoado na cama... é um corpo... esse corpo... puxo o cobertor... é ela!
É a garota da festa... do meu sonho.
Essa realidade não é a minha. Inexisto. Sou e estou atemporal; que tempo é esse, que merda é essa? Solto... irredutível... será tão flexível assim essa visão que tenho agora?
Minha realidade tão subjetiva assim? A apreensão dos sentidos... desacordo... a inevitável verdade subjetiva. Não estou acordado para essa antítese.

CONVITE YALODE


"YALODE representa o feminino no poder. Na tradição africana, principalmente na iorubá, as mulheres deixavam suas famílias e iam para a feira, onde se destacavam como grandes comerciantes. Suas vendas destinavam-se tanto às subsistência como à acumulação, sendo que essa última as tornavam independentes de seus maridos, demonstrando a autonomia feminina nestas sociedades. Na feira trocavam-se bens simbólicos: notícias, modas, receitas, músicas, danças..."


"YALODE está ligado também ao orixá Oxum, deusa da riqueza e do ouro, da beleza, da fertilidade, sendo o título conferido a mulher que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade."

Somos três afro-descendentes e nos unimos para mostrar a força da mulher da forma mais natural possível, sem levantar bandeira, pois a mulher simplesmente é...

A maneira como concebemos isso foi criar e transformar peças aparentemente básicas e despretensiosas em uma espécie de panfleto não partidário, mas que transmita alegria, otimismo, boas mensagens, receitas, moda, cultura... (lembraram-se dos bens simbólicos das feiras africanas????).

Cada peça, quando for de vestuário, terá como embalagem um saco bolsa, que poderá ser reutilizado. Enfatizamos que, além de peças criada por nós, modificamos roupas ou qualquer acessório que desejar, transformando-os em novas e exclusivas peças.

Temos também como proposta, divulgar a cultura africana em suas mais diversas manifestações: música, religiosidade, culinária, livros, audiovisual, etc.

Esse é o nosso fazer. Essas somos nós: Carmem, Conceição e Michele, YALODES
AXÉ

PROGRAMAÇÃO CINECLUBE LUNETIM MÁGICO

PROGRAMAÇÃO CINECLUBE LUNETIM MÁGICO

O Cineclube Lunetim Mágico realiza todo o último sábado de cada mês seu projeto de exibição de curtas-metragens independentes.

Participe.

Realizadores, façam contato, envie-nos seu vídeo.

CINECLUBE LUNETIM MÁGICO
CENTRO CINECLUBISTA DE SÃO PAULO

CONVIDAM PARA A SESSÃO DE FILMES INDEPENDENTES



Sábado, 27 de Novembro - 18:30 horas
GRÁTIS

RUA AUGUSTA 1239, 1º. ANDAR, CONJUNTOS 13 E 14
(EM FRENTE AO BAR IBOTIRAMA)


      programação:

Afose SP Documentário 64 minutos

Direção: Jota Revelia

Relato de superação do Afoxé Paulistano, criado em 1980 no Parque Peruche, formado pelos dirigentes de diversos terreiros de Candomblé, há 30 anos desfila.


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Por Baixo do Pano Documentário 10 minutos

Direção: Camila Morgause e Fabrício Jabar
Diz a lenda que o Mandu, personagem folclórico do Recôncavo baiano, surgiu da história de um casal que brigava muito. Em uma das brigas, o marido rogou uma praga para que, sua mulher grávida tivesse um filho com pernas tortas. E assim aconteceu. Eles tiveram três filhos com deficiência e foram morar no mato envergonhados.
Um dia, na festa de Iemanjá, eles foram às ruas vestidos de maneira que não fossem vistos. Nos dias de hoje, pessoas da comunidade de Cachoeira se vestem de Mandu e saem às ruas cantarolando e esbanjando mistério.

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Realização Coletiva com supervisão de Rogério Leandro

Vários aspectos da cultura, a partir de um seminário realizado em SP: produção e assimilação.




Realizadores debatem suas produções.
Bate papo + Música
Mais Informações:

lunetim@hotmail.com

11 – 3214.3906 / 7038.6836 / 6181-2405


Apoio: 

CINE AFRO SEMBENE APRESENTA neste sábado 20/11: ZUMBI SOMOS NÓS

CINE AFRO SEMBENE APRESENTA:

Sábado, 20/11 ás 19h00

Zumbi Somos Nós

Sinopse: Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. “Zumbi Somos Nós” propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc’s.

Ficha técnica: Documentário. Brasil, 2007. Duração: 52 minutos. Direção: Frente 3 de Fevereiro.

Orikí


Sinopse: O matriarcado periférico, onde mulheres são a referência, arrimo e lugar da esperança para seus filhos e netos. Uma atriz ensaia no palco uma releitura de fatos cotidianos e históricos, atuais e passados, e que se repetem na trajetória de vida da mulher negra, traduzindo através de poemas declamados e cantados e de movimentos coreografados as emoções, sensações e realizações dessas mulheres. Essa encenação é intercalada com cenas reais de depoimentos e vivencias de mulheres cujo exemplos à inspiram em sua performance.

Ficha Técnica
Origem: Brasil, 2009. Duração: 8 minutos. Direção: Fernando Alabê, Franciane Maciel e Oubí Inaê Kibuko. Pesquisa: Coletiva. Roteiro: Fernando Alabê. Direção de Fotografia: Diego F. F. Soares. Assistente de Fotografia: Sandra Chaves e Oubí Inaê Kibuko. Som: Diego F. F. Soares. Trilha Original: Fernando Alabê, Diego F. F. Soares e Kauê Palizolli. Montagem e Edição de Som: Luiz Beto Perocini e Kauê Palazolli. Produção: Real Drama Produções - Escola Livre de Cinema e Video de Santo André - Franciane Maciel.

Local: Associação Centro Cineclubista de São Paulo – 19h00 – entrada franca
Rua Augusta, 1239 – cj. 13 e 14 – São Paulo/SP – próximo ao metrô Consolação
Informações: (11)3214-3906 – www.centrocineclubista.blogspot.com
Colaboração: Cabeças Falantes – www.tamboresfalantes.blogspot.com

III BAFF

CECISP PROMOVE III MOSTRA BAFF EM SÃO PAULO-GALERIA OLIDO / CINE GRAJAÚ

A Mostra Itinerante do III Bahia Afro Film Festival tem por objetivo a difusão dos filmes premiados no festival que leva o mesmo nome, realizado em maio de 2010 em Cachoeira – Bahia. Este festival é uma atividade cineclubista que reflete sobre a diáspora africana e se propõe a difundir uma cinematografia pouco conhecida pelo público em geral, por meio de exibições, debates e a presença de conferencistas a exemplo de Geraldo Sarno, Luiz Cachoeira, Lázaro Farias, Solange Lima e outros realizadores e intelectuais da área do audiovisual..
Em São Paulo, A Mostra BAFF ocorrerá de 05 a 11 de novembro, dentro das atividades do mês da Consciência Negra, na Galeria Olido, no Centro Cineclubista de São Paulo – CECISP, no ABC DINDA (Associação Beneficente e Cultural Dinda),PISC DINDA - UNICASTELO e no Cineclube Grajaú.
No projeto DINDA da Unicastelo, as exibições acontecerão no Campus de Itaquera, no período da manhã e da noite. Lá acontecerá também o Seminário de Antropologia Audiovisual e uma Oficina de Formação Cineclubista.

Na Galeria Olido haverá também debates com a participação de convidados especiais.

O BAFF é coordenado pelo cineasta Lázaro Farias e tem a curadoria de Lú Cachoeira.

Programação Cine Olido:

5/11

17h00

MANDINGA EM COLÔMBIA, de Lázaro Farias, Doc. 26 min. Salvador/BA.
Dois mestres de capoeira e um realizador cinematográfico, percorrem a Colômbia (Bogotá, Cartagena de lãs Índias, Santa Marta, Malanga, Palenke de San Basílio, Calilli, Buenaventura0, onde registram o encontro da capoeira com as tradições afro-colombianas.
Filme Convidado

PASTINHA, UMA VIDA PARA A CAPOEIRA, de Antônio Carlos Muricy, doc. 56 min. Salvador/BA.
Nova versão do conhecido documentário homônimo sobre o lendário mestre Pastinha, o maior mestre da capoeira Angola, acrescido de novas imagens e informações.
Filme Convidado

TRILOGIA DO REGGAE, de Volney Menezes e Johny Guimarães, 62 min. Doc. Feira de Santa/BA.
A trajetória artística de três reggaemen feirenses que consolidam seu universo musical de matriz africana. Trata das manifestações do candomblé, cerne de uma história de resistência negra, de questões da militância ideológica e de pertencimento contidas nas composições apresentadas.
Prêmio: Melhor Trilha Sonora do IIIº BAFF

19h30 
 
(Filme a confirmar) Abertura Oficial com filme convidado e presença do Diretor.

7/11

15h 
 
GRAFFITI, de Lilian Solá Santiago, 10 min. São Paulo.
São Paulo, a cidade mais grafitada do mundo, acompanha o role solitário de Ale, em uma das semanas mais sinistras que a cidade viveu: dos ataques do PCC à violenta revanche da polícia. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite?
Prêmio: Mensão honrosa

GISELE OMINDAREWA, de Clarice Ehlers Peixoto, 52 min. Rio de Janeiro/RJ.
Francesa de nascimento. Africana por afinidade. Brasileira por destino. Essa é a vida de Gisele Cossad, posteriormente Gisele Cossad Omindarewa, mãe de santo francesa que vive há muitos anos na baixada fluminense. O filme procura reconstruir sua trajetória, através das lembranças de sua infância e juventude nos bairros nobres de Paris, até sua vinda ao Brasil.
Prêmio: Melhor Filme Doc. de Média-Metragem do IIIº BAFF

RIO DE MULHERES, de Cristina Mure e Joana Oliveira, 21 min. Doc. Belo Horizonte/MG
È sobre a rotina de mulheres que vivem somente entre crianças e outras mulheres, em um ambiente muito seco, onde a água é escassa. Comunidades rurais, remanescentes de quilombolas, em uma região árida de Minas Gerais. Seus maridos, filhos e netos maiores de 16 anos, passam a maior parte do ano trabalhando na coleta de cana em São Paulo.
Prêmio: Melhor filme Doc. Curta-Metragem do Festival do IIIº BAFF

MARIA DO PARAGUAÇU, de Camila Dutevil, 26 min. Doc. São Francisco do Paraguaçu/BA.
“Maria do Paraguaçu” revela a luta por terra e liberdade, atrvés do olhar de uma mulher que resiste pela dignidade de seu povo.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

BLACK BERLIM, de Sabrina Fidalgo, 19 min. Brasil/Alemanha
Nelson é um estudante de engenharia, que estuda e vive em Berlim e leva uma vida distante de suas raízes, até encontrar Maria, uma estudante ilegal do Senegal. Nelson começa a ter visões de personagens estereotipadas que o remetem a um passado que ele preferiria esquecer.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

17h 
 
REVERSO, de Francisco Colombo, ficção, 5,38 min. e 38 seg.
O que diferencia os indivíduos é a capacidade de resolver determinados atos.
Prêmio: Melhor Roteiro do IIIº BAFF

RECONVEXO, de Volney Menezes e Johny Guimarães, 05 min. Doc. Cachoeira/São Felix/BA.
Resultado de uma oficina de vídeo no Recôncavo da Bahia, o documentário trata de trivialidade entre os moradores das cidades de Cachoeira e São Felix, municípios separados pelo rio Paraguaçu e unidos pela Ponte D. Pedro II.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

CANTADOR DE CHULA, de Marcelo Rabelo, 95 min. Doc. Salvador/BA.
O samba de roda foi declarado como patrimônio imaterial brasileiro pelo IPHAN, em 2004, e como patrimônio cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO, em 2005, fortalecendo o reconhecimento da arte de matriz africana que durante séculos tem sido reprimida e menosprezada. O Cantador de Chula é mais uma pedra na reconstrução do mosaico que representa a trajetória dos descendentes africanos no Brasil.
Prêmio: Cineclubista Luiz Orlando da Silva do IIIº BAFF

9/11

15h

(Filme a confirmar) Exibição de um filme convidado com a presença do Diretor e Equipe Técnica.

17h

(Filme a confirmar) Exibição de um filme convidado com a presença do Diretor e Equipe Técnica.

10/11

17h

NEGO, de Silvio Leite e Marko Ajdaric, 03 min. Salvador/BA.
Uma homenagem ao baiano Theodoro Sampaio, o intelectual negro mais fecundo que o Brasil conheceu. Utiliza os quadrinhos como aporte visual e dramático, com destaque para a trilha sonora.
Prêmio: Melhor Curta Experimental do IIIº BAFF

BOM DIA, ETERNIDADE, de Rogério Moura, LM, 98 min. São Paulo
Clementino foi um famoso jogador d futebol. Participou da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Atualmente vive de lembranças de um tempo de glória e sucesso. Tornou-se uma pessoa amarga e rancorosa. Odete, sua esposa, é ao mesmo tempo companheira, mãe e enfermeira. Um dia, um acontecimento mágico mudará a rotina do casal.
Premia: Casa de Cinema da Bahia do IIIº BAFF

19h30

REVERSO, de Francisco Colombo, ficção, 5,38 min. e 38 seg.
O que diferencia os indivíduos é a capacidade de resolver determinados atos.
Prêmio: Melhor Roteiros do IIIº BAFF

CANTADOR DE CHULA, de Marcelo Rabelo, 95 min. Doc. Salvador/BA.
O samba de roda foi declarado como patrimônio imaterial brasileiro pelo IPHAN, em 2004, e como patrimônio cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO, em 2005, fortalecendo o reconhecimento da arte de matriz africana que durante séculos tem sido reprimida e menosprezada. O Cantador de Chula é mais uma pedra na reconstrução do mosaico que representa a trajetória dos descendentes africanos no Brasil.

11/11

17h 

DOIDO LELÉ, de Ceci Alves, ficção, 17,15”, Salvador:BA.
Caetano sonha em ser cantor de rádio na década de 50, e foge todas as noites de casa para tentar, sem sucesso, a sorte em programa de calouros. Até que uma noite ele aposta tudo numa louca e definitiva performance.
Prêmio: Melhor Curta de Ficção do III º BAFF

CINDERELAS, LOBOS E UM PRINCIPE ENCANTADO, de Joelzito Araújo, 90 min. Rio de Janeiro/RJ.
Viajando pelo nordeste brasileiro e pela Europa (Itália e Alemanha), o diretor discute o sonho de cinderela de várias mulheres brasileiras que buscam encontrar um marido europeu. Muitas migram e se tornam dançarinas em apresentações de ritmos ligados ao Brasil. Sem estudo ou formação profissional, outras transformam-se em prostitutas. Somente uma minoria consegue criar o seu final feliz.
Prêmio: Melhor filme de longa metragem documentário do IIIº BAFF

19h30

Sessão de Encerramento com a presença do diretor, acompanhada de debate após a sessão.

Programação Cine Grajaú:

5/11

16h00

MANDINGA EM COLÔMBIA, de Lázaro Farias, Doc. 26 min. Salvador/BA.
Dois mestres de capoeira e um realizador cinematográfico, percorrem a Colômbia (Bogotá, Cartagena de lãs Índias, Santa Marta, Malanga, Palenke de San Basílio, Calilli, Buenaventura0, onde registram o encontro da capoeira com as tradições afro-colombianas.
Filme Convidado

PASTINHA, UMA VIDA PARA A CAPOEIRA, de Antônio Carlos Muricy, doc. 56 min. Salvador/BA.
Nova versão do conhecido documentário homônimo sobre o lendário mestre Pastinha, o maior mestre da capoeira Angola, acrescido de novas imagens e informações.

Filme Convidado

18h00 
 
Abertura  (filme a definir) com a presença do diretor, acompanhada de debate após a sessão.

6/11

16h00

MARIA DO PARAGUAÇU, de Camila Dutevil, 26 min. Doc. São Francisco do Paraguaçu/BA.
“Maria do Paraguaçu” revela a luta por terra e liberdade, atrvés do olhar de uma mulher que resiste pela dignidade de seu povo.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

BLACK BERLIM, de Sabrina Fidalgo, 19 min. Brasil/Alemanha
Nelson é um estudante de engenharia, que estuda e vive em Berlim e leva uma vida distante de suas raízes, até encontrar Maria, uma estudante ilegal do Senegal. Nelson começa a ter visões de personagens estereotipadas que o remetem a um passado que ele preferiria esquecer.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

RIO DE MULHERES, de Cristina Mure e Joana Oliveira, 21 min. Doc. Belo Horizonte/MG
É sobre a rotina de mulheres que vivem somente entre crianças e outras mulheres, em um ambiente muito seco, onde a água é escassa. Comunidades rurais, remanescentes de quilombolas, em uma região árida de Minas Gerais. Seus maridos, filhos e netos maiores de 16 anos, passam a maior parte do ano trabalhando na coleta de cana em São Paulo.
Prêmio: Melhor filme Doc. Curta-Metragem do Festival do IIIº BAFF

18h00
NEGO, de Silvio Leite e Marko Ajdaric, 03 min. Salvador/BA.
Uma homenagem ao baiano Theodoro Sampaio, o intelectual negro mais fecundo que o Brasil conheceu. Utiliza os quadrinhos como aporte visual e dramático, com destaque para a trilha sonora.
Prêmio: Melhor Curta Experimental do IIIº BAFF

BOM DIA, ETERNIDADE, de Rogério Moura, LM, 98 min. São Paulo
Clementino foi um famoso jogador d futebol. Participou da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Atualmente vive de lembranças de um tempo de glória e sucesso. Tornou-se uma pessoa amarga e rancorosa. Odete, sua esposa, é ao mesmo tempo companheira, mãe e enfermeira. Um dia, um acontecimento mágico mudará a rotina do casal.
Prêmio: Casa de Cinema da Bahia do IIIº BAFF

7/11

16h00

GRAFFITI, de Lilian Solá Santiago, 10 min. São Paulo.
São Paulo, a cidade mais grafitada do mundo, acompanha o role solitário de Ale, em uma das semanas mais sinistras que a cidade viveu: dos ataques do PCC à violenta revanche da polícia. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite?
Prêmio: Mensão honrosa

GISELE OMINDAREWA, de Clarice Ehlers Peixoto, 52 min. Rio de Janeiro/RJ.
Francesa de nascimento. Africana por afinidade. Brasileira por destino. Essa é a vida de Gisele Cossad, posteriormente Gisele Cossad Omindarewa, mãe de santo francesa que vive há muitos anos na baixada fluminense. O filme procura reconstruir sua trajetória, através das lembranças de sua infância e juventude nos bairros nobres de Paris, até sua vinda ao Brasil.
Prêmio: Melhor Filme Doc. de Média-Metragem do IIIº BAFF

18h00

REVERSO, de Francisco Colombo, ficção, 5,38 min. e 38 seg.
O que diferencia os indivíduos é a capacidade de resolver determinados atos.
Prêmio: Melhor Roteiro do IIIº BAFF

CANTADOR DE CHULA, de Marcelo Rabelo, 95 min. Doc. Salvador/BA.
O samba de roda foi declarado como patrimônio imaterial brasileiro pelo IPHAN, em 2004, e como patrimônio cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO, em 2005, fortalecendo o reconhecimento da arte de matriz africana que durante séculos tem sido reprimida e menosprezada. O Cantador de Chula é mais uma pedra na reconstrução do mosaico que representa a trajetória dos descendentes africanos no Brasil.
Prêmio: Cineclubista Luiz Orlando da Silva do IIIº BAFF

12/11

16h00
 
RECONVEXO, de Volney Menezes e Johny Guimarães, 05 min. Doc. Cachoeira/São Felix/BA.
Resultado de uma oficina de vídeo no Recôncavo da Bahia, o documentário trata de trivialidade entre os moradores das cidades de Cachoeira e São Felix, municípios separados pelo rio Paraguaçu e unidos pela Ponte D. Pedro II.
Prêmio: Mensão Honrosa do IIIº BAFF

TRILOGIA DO REGGAE, de Volney Menezes e Johny Guimarães, 62 min. Doc. Feira de Santa/BA.
A trajetória artística de três reggaemen feirenses que consolidam seu universo musical de matriz africana. Trata das manifestações do candomblé, cerne de uma história de resistência negra, de questões da militância ideológica e de pertencimento contidas nas composições apresentadas.
Prêmio: Melhor Trilha Sonora do IIIº BAFF

18h00

DOIDO LELÉ, de Ceci Alves, ficção, 17,15”, Salvador:BA.
Caetano sonha em ser cantor de rádio na década de 50, e foge todas as noites de casa para tentar, sem sucesso, a sorte em programa de calouros. Até que uma noite ele aposta tudo numa louca e definitiva performance.
Prêmio: Melhor Curta de Ficção do III º BAFF

CINDERELAS, LOBOS E UM PRINCIPE ENCANTADO, de Joelzito Araújo, 90 min. Rio de Janeiro/RJ.
Viajando pelo nordeste brasileiro e pela Europa (Itália e Alemanha), o diretor discute o sonho de cinderela de várias mulheres brasileiras que buscam encontrar um marido europeu. Muitas migram e se tornam dançarinas em apresentações de ritmos ligados ao Brasil. Sem estudo ou formação profissional, outras transformam-se em prostitutas. Somente uma minoria consegue criar o seu final feliz.
Prêmio: Melhor filme de longa metragem documentário do IIIº BAFF

13/11

16h00

TERRA DEU, TERRA COME,

Filme Convidado

18h30

NEGO, de Silvio Leite e Marko Ajdaric, 03 min. Salvador/BA.
Uma homenagem ao baiano Theodoro Sampaio, o intelectual negro mais fecundo que o Brasil conheceu. Utiliza os quadrinhos como aporte visual e dramático, com destaque para a trilha sonora.
Prêmio: Melhor Curta Experimental do IIIº BAFF

BOM DIA, ETERNIDADE, de Rogério Moura, LM, 98 min. São Paulo
Clementino foi um famoso jogador d futebol. Participou da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Atualmente vive de lembranças de um tempo de glória e sucesso. Tornou-se uma pessoa amarga e rancorosa. Odete, sua esposa, é ao mesmo tempo companheira, mãe e enfermeira. Um dia, um acontecimento mágico mudará a rotina do casal.
Premia: Casa de Cinema da Bahia do IIIº BAFF


14/11

17h

BATATINHA, Poeta do Samba

(Filme convidado)

18h00

CIDADE DAS MULHERES

(Filme convidado)

mijar

fanzine irracional e emocional