minha passagem

Durante um certo tempo de minha passagem por esse planeta fui me enfiando por uns abismos sem destino ou que pelo menos eu assim determinei. De passagem por algo irreal deparava-me com acontecimentos supostos ou de origem (na minha monotonia rudimentar) sinistras. Fui sendo acarretado por dogmas improváveis que faziam de mim apenas nada. Era nada que tinha entre mim e os restos. Considerando que tinha sido letrado pela educação monoteísta de uma época tão sedimentada pela base estrutural mais simplória e que a cada período se distribuía algo sempiterno. Mas não era bem assim como vocês pensam. Agouros também ruíam de dentro da mais assombrada vertente dum modelo de mecanismo sempre enferrujado e sempre postulante.Eu nem sequer imaginava esta estadia. Suborbicular era como minha mente trabalhava a questão da vazão e do medo. Através dos olhos (baixos) tinha a minha realidade remodelada pela essência do medo, a mesma essência castradora que suponhamos ter terminado.Todavia não abaixei minha cabeça e tampouco me reduzi nesse ímpeto que é tão meu e às vezes nem me é normal. Só e cada vez mais só segui por essa trilha do desconhecido em busca de outros paralelos rudes, como eu, como todos. Esses risos me são conhecidos. Todos caçoam de todos e seguimos a fomentação da realeza que não é popular e nunca foi. Não quero mais estar à margem, prefiro morrer. Morri.

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