reverberações

Não tenho definições para a imagem que se forma na mente.
Reverberações de qualquer sentido insólito. Deturpações do acontecido ainda perduram. São tantos poréns...

Amanhecido o fato é outro que não me contradigo nessas suntuosas linhas. Meus pensamentos são tantos...rio da imaginação alucinada. É assim, depois transborda tudo. Olho as nuvens e o céu é outro a cada olhar. Transbordo qualquer ato num patamar infinito do acaso. Prossigo.

Viajo num encontro possível. Tenho minhas alucinações. Ítalo Calvino de presente é mais que uma simples literatura, é o ato de melhora da imaginação transgressora.
São esses poréns que me dizem qualquer palavra. São esses ínterins que tudo transborda. Ao lado de amigos somos mais. Crianças sem desejos. Brincadeiras de final de semana.

As manifestações saem de tudo e ao mesmo tempo é embriagadora. Nos transformamos em elementos naturais envoltos de auras. Cores de Matisse.

Uma música aguda que penetra todos os poros do corpo e só faz bem. Te eleva. Inquebrável e acalentadora. Não há definições possíveis. Uma busca. O que seria tudo?

Não posso requerer manifestações egoístas. Posso me deixar zanzar pelo mundo afora, um mundo transgressor, imagético e real; possibilitado por simplicidade absoluta.
Do alto do pensamento ouço tudo. Vejo tudo. Retículas se criam num pasmo. Deidades do absoluto efêmero; tudo é isso. Realidades construídas e constituídas que se espedaçam sem dúvidas.

Seguindo nada não sou outro além daquilo que em mim se multiplica e me transforma a cada dia. Caber em si mesmo não condiz com a magnitude do viver; criar é resplandecer à pequenez. Ser tudo e conter tudo.

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