algumas providências

Um fato ocorreu nesses tumultuados dias que eu estive fora. Ainda não sei bem, mas o que me contaram já é o suficiente para que algumas providências sejam tomadas.
Quando era umas 4 da tarde pus-me a incondicionar, de tal forma, o lugarejo que reti as palavras. Soube, por acaso também, que tudo está contra mim.
Posso recorrer, óbvio, mas não tenho alguns argumentos concretizados. Pois bem, penso em saturar a dimensão do ato com mais atos falhos. Sou falho, mas quem não e?
Da distância da imaginação das pessoas, até a frase mais verdadeira há poréns subjetivos demais para que qualquer razão não seja considerada mera aparência.
Não confie na memória, é o que se diz por aí. Foi isso que eu propus a mim mesmo num quase transe. Quero saber de tudo, disse a mim mesmo. Então percorri algumas trilhas imaginárias.
Primeiro soube que tudo que fiz tinha sido um esvazio da minha intolerância. Mas não foi isso que o comandante disse. Eles (ele) me acusou de insanidade e sujeito perigoso à sociedade.
Até aqui, ainda, não fiz alarme. Soterrei meus interesses e decidi por um basta nos desvios. Quem sou eu?, pergunta boba. Mas não consigo responder. Como se fosse sério. Ah- rrá...então querem saber...
Não vou proceder com maniqueísmos, não senhores, arautos do saber...pseudos realizadores, monarcas da intransigência. Sangue há aqui. –
Sim. Só uma letargia para espargir um derrame destes.
Conduzo-me à algum ponto remoto e terminal da cidadela: abrigos, jacintos...esplanadas em declínios sob esferas pujantes.
Verdade é que não consigo discernir realidades e real. Há em tudo a intromissão da ordem e eu, subjugado, percorro esse mundo enfadonho espreitando ao léu.
Não ausentarei essas circunstâncias da realeza; só vinténs não são agradáveis ao senso crítico. Lógico que o senso comum não perdoará tal insanidade. Mas assim, de tal forma insubstituível, adormeço...

Nenhum comentário:

mijar

fanzine irracional e emocional