Depois de tudo que,



imaginariamente,



vi, pude reter na memória algumas intervenções.



São artes, alguém poderia ter me dito.



Mas não ouvi.



Palavras tolas que ninguém ousou dize-las.



Passado um tempo deslizei meu corpo



por entre as colunas e vi,



depois de tanto tempo,



a luz da imensidão.



Quão não foi minha surpresa ao ver que a coloração



mantinha-se formal.



Depois de anos...



a vida é mesmo engraçada.



Penso agora no tempo da escuridão;



o corpo requer apreços maiores.



Tantas solidões...



Depois de tudo,



repito calado no pensamento:



aleatório.



Poderia até pensar sobre a possibilidade de querer o desejo.



Sabe-lo já é um tempo indistinto.



São as circunstâncias,



minha querida Avó dizia nos tempos mineiros



de vivência no campo.



Também vivi no campo, só que esse foi o da imaginação.



Requeri até o mais avançado distúrbio alusivo da solidão



e desisti.



Já optei sobre tal paranóia nas minhas fotografias.



Já disse isso.



Volto a torna-lo público;



e manter a escrita



sob a égide da discutível subjetividade.



Depois de viver essencialmente...



dizer palavras me soa tão oportuno,



tão salutar.



Embargado na discrepância e rudimentar



quixotesco imoral,



rio da coisas sérias e me contradigo



no esquema mais alusivo.



São imaginários...



São outros aspectos da incompreensão.






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