CIA TAMANCO - jonilson montalvão

A pedra que tinha no meio da estrada foi alavancada e nossa primeira exposição saiu; na verdade não é a primeira do grupo, já fizemos uma outra num bar, mas esta é melhor esquecer.
Depois de algum tempo, a Cia Tamanco (nosso grupo de artes) realiza sua exposição coletiva e até que iniciamos bem, pois o Museu de Santo Amaro nos abriu a porta e lá estávamos saciando nossas ansiedades.
Esses trabalhos, que foram expostos, de uma certa maneira já estavam prontos, não totalmente acabados, pois a maioria era composto por fotografias e a falta de grana fez com que o projeto fosse adiado, adiado e adiado. Nesse ínterim procuramos nos reunir para dar uma característica ao projeto.
Então depois de tudo isso e mais algumas coisas conseguimos expor nossos trabalhos e a maneira como tudo (o)correu foi muito bom, muito bom mesmo.
O Museu de Santo Amaro nos abriu as portas acreditando no nosso trabalho que, de alguma maneira, também se parece muito com o trabalho deles; digo pela resistência e pela falta de apoio, mas mesmo assim ambos seguem suas trilhas e fazem um pouco da história dessa cidade e desse país.
No domingo, 30 de setembro, abrimos a exposição e recebemos amigos, conhecidos e demais pessoas que ali passaram e viram uma mostra da diversidade de olhares sobre um tema: que era o da represa Billings e Guarapiranga.
Os trabalhos expostos mostram uma pequena linha de pensamento que permeiam nossos imaginários e (in)conscientes; visto como um processo de produção e fazer artístico.
A experiência, sem dúvida nenhuma, foi enriquecedora; agora é esperar e também buscar outras perspectivas para que nossos trabalhos sejam ampliados.

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