दो sonho

Depois de tudo naquele momento, sóbrio, alegre, perfulgente e enlevado num período dissipado, vou surrealmente sendo conduzido.
Propriedades metafóricas não cabem agora num sonho! Mas como isso?, pergunto-me calado. Mas como isso?
A outra voz alegre ao meu lado...não vislumbro seu rosto, mas sua voz é tão acomodante...como? somos coisas? Não é bem assim.
Numa apnéia a vida doída resvala e meu corpo se contorce retraído, quase num relance de espasmo; numa disfasia prolongo a respiração ofegante. Sou eu? Vejo-me e revejo-me. Sou eu...porém não...estou apenas ali dentro. Meu corpo ali, naquilo...soterrado...vago...disforme... -
- Tão sedimentar nesse instante. Uma sombra daquilo que tenho como realidade. Simplesmente uma sombra. Mas como eu vislumbro esse corpo?, não possuo essa resposta. Não quero essa resposta. Permaneço refletindo.
...Contagiado por explosões simbólicas somos arremessados para um tempo impróprio daquele tempo; esporádico e silencioso é esse tempo agora. Viro meu rosto e meu olhar alcança, mesmo neblinado, a outra extremidade do sonho.
Continuo meu sincretismo propenso.
Já, é um período atormentado nesse ritmo que me contagia. Estou levitando num sobrevôo amalgamado em direção ao acidente.
São dois corpos e um é o meu. Me vejo e tenho uma impressão real. Um fato real daquilo que me passa enquanto observador.
Conservo o olhar avulso e tênue; ratifico a razão, porém descredito as circunstâncias da memória.

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