Fudido é pouco.
Tão bem feito a desgraça que me encontro nesse momento.
Ah, que nada, desgraça pouca é bobagem né mesmo? Cada pensamento é um foguete direto, daqueles que os buches lançam na cabeça de quem for contra a democracia. Eis a vida, ô...coisa indigna.
Danação das boas. Só adágios que minha avó dizia. Todo instante lançamos mão de algo. Seja quem quiser ser, porém adiante a paciência...
Nunca entendi muito bem nada mesmo. –
As falhas do cérebro. - Criança mestiça suja correndo na rua embaixo de um temporal.
Enchentes nas casas pobres; móveis pra cima, onde couber. Levanta a geladeira, o guarda-comida, as camas...urruuu. Sai daqui moleque.
Sai pralá.
A bobagem da re-lembrança na cabeça. Bizarrice cotidiana de quem já não liga muito para a calúnia de possuir. Desvalores.
O sótão das coisas que depositamos ali, depois de um longo tempo vamos lá remexer em tudo. Poeiras e traças estão em polvorosa. Quantas saliências.
Qualquer que seja a distorção, a não semelhança do rosto do chamado presente, futuro, com o rosto do chamado passado.
Eis o olhar, um simples olhar numa foto.
O tempo que, incorrigível, chama-nos a prestar contas com a memória.
Há barbárie maior? Só um caminho não basta nesses casos. Só um qualquer...uma qualquer direção...imprevisto...
Pior pra o verbo, que morre, não sobra, não brota. Melhor para a substância da espontaneidade.
Daquelas que pingam gotículas por gotículas, mas nunca cessam.

2 comentários:

Anônimo disse...

poesia sem sentido né?

Anônimo disse...

gostei da forma da escrita

mijar

fanzine irracional e emocional