Itaim Paulista e sua merda toda
.
Acorado no submundo de um simples terreno,
Acorado no submundo de um simples terreno,
cede ao tempo...
algo invulnerável.
Itaim Paulista agora no espaço geográfico do além:
paisagem enterrada...
submersa;
acaso nas suas ruas emburacadas...
asfaltadas.
Rios...
Córregos...
Só ilusões.
Itaim Paulista da várzea.
Uma peripécia danada até a metrópoles.
Qualquer que seja esse destino:
vagabundos vagueiam.
Pequenos seres que aqui dormem;
pequenas esperanças.
Verde que sucumbi ao concreto.
Desconstruções da memória.
Itaim Paulista da fugacidade,
da grande esperança que resta;
do mimetismo inerente.
Sonhos...
Construtores da Urbe,
que sem capacidade coeficiente,
ficaram à mercê da engrenagem.
Máquinas de entulhos;
rebeldes de ocasiões.
Manifestações.
Orgasmos:
desejos inusitados.
Querer ser feliz.
O romper do caminho;
tão pequena é a existência,
mas grande é a vontade
de existir:
fronteiras.
Partir.
A felicidade é acolhedora.
Fazer do local seu local.
Itaim Paulista da descontinuidade,
do tempo presente ao
embutido no espaço:
ausente.
Um comentário:
ótimo poema
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